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-TERAPÊUTICA ESPÍRITA - GEIA - "NÃO FOI A DROGA QUE NOS TORNOU DEPENDENTES, FOI A NOSSA DEPENDÊNCIA QUE NOS FEZ BUSCAR A DROGA"
domingo, 15 de abril de 2012
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Por UNIAD(Unidade de Pesquisa de álcool e Drogas) Infelizmente o Brasil registra um dos maiores índices de alcoolismo na infância e adolescência do mundo. Isso porque, além de não haver fiscalização rigorosa na venda de bebidas alcoólicas, falta orientação e educação que começa dentro das próprias famílias. O consumo de bebidas dentro das casas é um incentivo para menores começarem a beber, ainda mais quando há “vistas grossas” por parte dos pais. Aliás, muitos deles até acham “bonito” oferecer bebidas aos filhos. Um erro e um passo largo para a iniciação no alcoolismo. Uma lei, sancionada na última quarta-feira (19) pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), punirá comerciantes de todo o estado de São Paulo que não comprovarem que só maiores de 18 anos compram e consomem bebidas alcoólicas dentro do seu estabelecimento. A lei é rigorosa: segundo o texto, os comerciantes estão sujeitos à multa de R$ 1.745 a R$ 87.250 e podem ter o comércio fechado por 30 dias e até perder a licença de funcionamento. Há inclusive uma telefone para denúncias sobre venda de bebidas alcoólicas para menores. O telefone para denúncias será o mesmo usado para a Lei Antifumo (0800-771-3541). Mas ele só passará a funcionar para a Lei Antiálcool no dia 19 de novembro. Pelo número também será possível tirar dúvidas. A pressão teve bom resultado com a lei sobre o fumo em locais fechados, principalmente bares e restaurantes. A intenção é que a legislação também surta efeito positivo em relação à venda de bebidas alcoólicas para menores de idade. No Brasil não se leva muito a sério essa questão, com fiscalização deficiente e muita facilidade para a compra de bebidas por menores. Não se trata apenas da venda em bares. O perigo ronda por toda a cidade, desde botecos até supermercados. Raramente, um caixa de supermercado pede documentos aos jovens que passam pelo local com a compra que inclui cervejas e outras bebidas alcoólicas para comprovar a maioridade. Ao contrário de outros países, como Canadá, México e Estados Unidos, no Brasil é permitido o consumo de bebidas pelas ruas e não só em locais fechados. Assim, muitos jovens compram as bebidas e as consomem andando pelas ruas (normalmente fazendo algazarras e quebrando as garrafas nas calçadas e muros) ou dentro de veículos. A situação é ainda mais complicada quando o consumo de bebidas é feito em festas realizadas pelos jovens em locais fechados, principalmente as “repúblicas”. Hoje têm sido comuns as festas de estudantes em chácaras e salões, onde não existe qualquer fiscalização, seja do setor de saúde ou da polícia. Tem sido grande o número de acidentes e casos de alcoolismo após essas festas, com perdas irreparáveis. Os jovens estão envelhecendo rapidamente por conta do alto consumo de bebidas alcoólicas, adquirindo várias doenças muito cedo, com sérios problemas de estômago, fígado, rins, pulmão (o cigarro é o campeão das doenças pulmonares) e coração. Mais do que a fiscalização, que deve ser rigorosa pelos órgãos de saúde e da polícia, é preciso que os pais também sejam responsáveis e rigorosos na educação dos filhos, dentro e fora de casa. Diferente de outros tempos, hoje existe liberdade demais e sem controle. Por isso mesmo acontecem tragédias provocadas pelo excesso do álcool, já que há sempre uma associação entre bebidas e veículos. E também com as drogas, principalmente nas baladas de casas noturnas e festas privadas. É preciso respeito e responsabilidade, não confundido liberdade com liberalidade. Infelizmente, o álcool e as drogas têm encurtado o caminho para a morte! |
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
ALGUMAS DICAS PARA QUEM QUER PARAR DE BEBER OU USAR DROGA
1. Inicie a Abstinência HOJE.
Pare com o uso de qualquer tipo de droga alteradora de humor. Seja álcool, maconha, cocaína xarope, comprimido para emagrecer, calmante ou qualquer outra. Há síndromes de abstinência que devem ser acompanhadas por um médico. Os sintomas podem variar de uma simples dor de cabeça ou tonturas até crises mais graves como convulsões e alucinações, onde corre-se até risco de vida. Se já teve alguns sintomas mais graves, procure ajuda médica para esse primeiros dias sem droga.
2. Esqueça aquele papo de "diminuir aos poucos".
Isso só serve para aumentar o problema. Se for pra encarar essa, que seja HOJE.
3. Procure o mais rápido possível um grupo de AA ou NA.
Nos primeiros dias, assista a pelo menos uma reunião por dia.
4. Evite ficar sozinho.
Prefira a companhia de pessoas que não usam nenhum tipo de droga. Cuidado com seus familiares, eles costumam fazer de tudo pra que você não pare de usar. Quanto menos confiança você der pra eles nesses primeiros dias melhor.
5. Já pensou em fazer Psicoterapia?
Então comece a pensar seriamente nisso. Se você não tem condições de pagar, há serviços gratuitos de atendimento.
6. Cuidado com a "Fissura Mascarada".
É aquela vontade de usar que dá e a gente é sempre o último a saber. Desconfie daquela vontade de sair de madrugada para comprar alguma coisa. Isso quase sempre é vontade de usar ou beber. Geralmente dura alguns meses e depois passa ou ocorre bem mais raramente. Não se preocupe com sonhos onde você aparece usando. Isso é normal e acontece com todo mundo.
7. Mude seus hábitos.
Sem mudanças não há recuperação. Mude seus antigos hábitos. Mude a TV de lugar, pinte o banheiro de outra cor. Comece a mudar tudo ao seu redor. Uma das características da dependência química é a estagnação. Evite aquela velha maneira de pensar e agir. Comece a ter uma atitude legal com você e com os outros. Ter horário para comer e dormir será um bom hábito a ser implantado na sua vida.
8. Não vá "naqueles" lugares.
Evite a todo custo bares e bocadas. Se você está devendo num bar, peça a alguém ir pagar para você. Se está devendo na bocada, não vá lá em hipótese alguma. Peça para alguém responsável, que saiba do risco que estará correndo, pagar a conta no seu lugar.
9. Encare a vida como se não houvesse amanhã.
A única coisa que temos nesta vida é o momento atual. Portanto, não se preocupe com o "barulho", perturbação, fissura ou qualquer outra coisa que venha ser prejudicial ao seu bem-estar. Tudo passa. Lide com os problemas e situações conforme forem acontecendo.
10. Saiba que existe o "Luto pela morte das drogas".
Álcool e drogas na vida de um dependente químico sempre funcionou com se fosse um grande amigo. Aquele que sempre esteve presente em todos os momentos. De uma hora pra outra acabar com o álcool e outras drogas funciona exatamente como a "morte" de um parente próximo. Causa depressão, tristeza, raiva. Vontade de que tudo fosse como antes. Isso é normal e acontece com todos que param. Mas passa, como tudo na vida.
11. Não se assuste.
O acordar para a realidade ocorre gradativamente e aos poucos, como após uma longa noite de sono. O perceber-se é muitas vezes assustador. Tomar consciência de si, do mundo e dos outros é uma tarefa para poucos. O início da abstinência sempre é doloroso. As atitudes muitas vezes ainda serão de raiva, falta de aceitação e inconformismo, mas serão substituídas por outras .Não se esqueça: se você quiser continuar usando o problema é só seu, mas se você quiser parar, o problema é de todos.
GRUPO REVIVER
C.E. A CAMINHO DA LUZ
1. Inicie a Abstinência HOJE.
Pare com o uso de qualquer tipo de droga alteradora de humor. Seja álcool, maconha, cocaína xarope, comprimido para emagrecer, calmante ou qualquer outra. Há síndromes de abstinência que devem ser acompanhadas por um médico. Os sintomas podem variar de uma simples dor de cabeça ou tonturas até crises mais graves como convulsões e alucinações, onde corre-se até risco de vida. Se já teve alguns sintomas mais graves, procure ajuda médica para esse primeiros dias sem droga.
2. Esqueça aquele papo de "diminuir aos poucos".
Isso só serve para aumentar o problema. Se for pra encarar essa, que seja HOJE.
3. Procure o mais rápido possível um grupo de AA ou NA.
Nos primeiros dias, assista a pelo menos uma reunião por dia.
4. Evite ficar sozinho.
Prefira a companhia de pessoas que não usam nenhum tipo de droga. Cuidado com seus familiares, eles costumam fazer de tudo pra que você não pare de usar. Quanto menos confiança você der pra eles nesses primeiros dias melhor.
5. Já pensou em fazer Psicoterapia?
Então comece a pensar seriamente nisso. Se você não tem condições de pagar, há serviços gratuitos de atendimento.
6. Cuidado com a "Fissura Mascarada".
É aquela vontade de usar que dá e a gente é sempre o último a saber. Desconfie daquela vontade de sair de madrugada para comprar alguma coisa. Isso quase sempre é vontade de usar ou beber. Geralmente dura alguns meses e depois passa ou ocorre bem mais raramente. Não se preocupe com sonhos onde você aparece usando. Isso é normal e acontece com todo mundo.
7. Mude seus hábitos.
Sem mudanças não há recuperação. Mude seus antigos hábitos. Mude a TV de lugar, pinte o banheiro de outra cor. Comece a mudar tudo ao seu redor. Uma das características da dependência química é a estagnação. Evite aquela velha maneira de pensar e agir. Comece a ter uma atitude legal com você e com os outros. Ter horário para comer e dormir será um bom hábito a ser implantado na sua vida.
8. Não vá "naqueles" lugares.
Evite a todo custo bares e bocadas. Se você está devendo num bar, peça a alguém ir pagar para você. Se está devendo na bocada, não vá lá em hipótese alguma. Peça para alguém responsável, que saiba do risco que estará correndo, pagar a conta no seu lugar.
9. Encare a vida como se não houvesse amanhã.
A única coisa que temos nesta vida é o momento atual. Portanto, não se preocupe com o "barulho", perturbação, fissura ou qualquer outra coisa que venha ser prejudicial ao seu bem-estar. Tudo passa. Lide com os problemas e situações conforme forem acontecendo.
10. Saiba que existe o "Luto pela morte das drogas".
Álcool e drogas na vida de um dependente químico sempre funcionou com se fosse um grande amigo. Aquele que sempre esteve presente em todos os momentos. De uma hora pra outra acabar com o álcool e outras drogas funciona exatamente como a "morte" de um parente próximo. Causa depressão, tristeza, raiva. Vontade de que tudo fosse como antes. Isso é normal e acontece com todos que param. Mas passa, como tudo na vida.
11. Não se assuste.
O acordar para a realidade ocorre gradativamente e aos poucos, como após uma longa noite de sono. O perceber-se é muitas vezes assustador. Tomar consciência de si, do mundo e dos outros é uma tarefa para poucos. O início da abstinência sempre é doloroso. As atitudes muitas vezes ainda serão de raiva, falta de aceitação e inconformismo, mas serão substituídas por outras .Não se esqueça: se você quiser continuar usando o problema é só seu, mas se você quiser parar, o problema é de todos.
GRUPO REVIVER
C.E. A CAMINHO DA LUZ
sábado, 28 de janeiro de 2012
Governo vai investir R$ 4 bilhões em ações para enfrentar o crack
Conjunto de ações inclui cuidado, autoridade e prevenção
A presidenta Dilma Rousseff e os ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, lançam, nesta quarta-feira (07/12), um conjunto de ações do governo federal para enfrentar o crack e as outras drogas. Com investimento de R$ 4 bilhões da União e articulação com estados, Distrito Federal e municípios, além da participação da sociedade civil, a iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.
Com o mote Crack, é possível vencer, as ações estão estruturadas em três eixos: cuidado, autoridade e prevenção.
O primeiro inclui ampliação e qualificação da rede de atenção à saúde voltada aos usuários, com criação da rede de atendimento Conte com a gente.
No eixo autoridade, o foco é a integração de inteligência e cooperação entre Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e polícias estaduais, a realização de policiamento ostensivo nos pontos de uso de drogas nas cidades, além da revitalização desses espaços.
Também nesta quarta-feira, o Executivo envia ao Congresso Nacional o projeto de lei que altera Código de Processo Penal para acelerar a destruição de entorpecentes apreendidos pela polícia e agilizar o leilão de bens utilizados para o tráfico de drogas. A presidenta Dilma assina ainda a Medida Provisória que institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp).
Já o eixo prevenção prevê ações nas escolas, nas comunidades e de comunicação com a população.
Cuidado
Na área da saúde, o plano prevê a estruturação da rede de cuidados Conte Com a Gente, que auxiliará os dependentes químicos e seus familiares na superação do vício e na reinserção social. A rede é composta de equipamentos de saúde distintos, para atender os pacientes em situações diferentes.
Uma das novidades do plano é a criação de enfermarias especializadas nos hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS). Até 2014, o Ministério da Saúde repassará recursos para que estados e municípios criem 2.462 leitos, que serão usados para atendimentos e internações de curta duração durante crises de abstinência e em casos de intoxicações graves. Para estimular a criação destes espaços, o valor da diária de internação crescerá 250% - de R$ 57 para R$ 200. Ao todo, serão investidos R$ 670,6 milhões.
Nos locais em que há maior incidência de consumo de crack, serão criados 308 consultórios de rua, que farão atendimento volante. Cada consultório terá equipes de médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A ação, que terá recursos de R$ 152,4 milhões, atenderá municípios com mais de 100 mil habitantes. Os recursos já estão disponíveis e aguardam apenas a adesão dos municípios.
Já os Centros de Atenção Psicossocial para Álcool e Drogas (CAPSad) passarão a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Até 2014, serão 175 unidades em todo o país. Estes centros vão oferecer tratamento continuado, com possibilidade de internação, a até 400 pessoas por mês.
O atendimento será reforçado também pela criação de unidades de acolhimento, que terão cuidados para manutenção da estabilidade clínica e o controle da abstinência. Para o público adulto, serão criados 408 estabelecimentos, com investimentos de R$ 265,7 milhões até 2014. Já para o acolhimento infanto-juvenil, serão 166 pontos exclusivos para o público de 10 a 18 anos de idade, com investimento de R$ 128,8 milhões.
O Crack, é possível vencer contempla também a ampliação dos repasses do Ministério para as instituições da sociedade civil que fazem atendimento aos dependentes químicos e seus familiares. Para receberem recursos do SUS, estes estabelecimentos terão de cumprir critérios estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e assegurar um ambiente adequado, que respeite a integridade dos direitos dos pacientes e de seus familiares. Todas as instituições estarão vinculadas ao Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES).
Autoridade
O enfrentamento ao tráfico do crack não é diferente do que é feito para outras drogas ilícitas, já que essa é uma das formas de apresentação da cocaína. As ações policiais irão se concentrar em duas frentes: nas fronteiras e nas áreas de uso de drogas, nos centros consumidores.
Serão intensificadas as ações de inteligência e de investigação para identificar e prender os traficantes, bem como desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas ilícitas. O contingente das Polícias Federal e Rodoviária Federal será reforçado com contratação de mais de 2 mil novos policiais.
Está prevista também a implementação de policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas, onde serão instaladas câmeras de videomonitoramento fixo. Os recursos federais serão repassados aos estados por meio de convênios.
O objetivo é prestar atendimento a pessoas que trabalham, residem ou circulam no local, e possibilitar maior segurança com a identificação e prisão de traficantes. A expectativa é que a utilização de câmeras, móveis e fixas, contribua para inibir a prática de crimes, principalmente o tráfico de drogas.
Os profissionais que atuarão nessas áreas têm formação na doutrina de polícia de proximidade (comunitária) e vão incentivar o fortalecimento da comunidade nas áreas de uso de drogas para fortalecer a participação comunitária na prevenção à violência e criminalidade.
Outras mudanças importantes se dão no campo da adequação das leis. O governo federal propõe uma medida provisória, um novo projeto de lei e anuncia apoio a três propostas já em tramitação no Congresso Nacional. Veja a lista:
Medida provisória que institui o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp) – o sistema vai suprir a ausência de um mecanismo oficial de estatística capaz de compilar e fornecer dados e informações precisos sobre situação da segurança pública no país. Os estados irão assinar pactuação com a União e, se não fornecerem dados no Sistema, terão suspensos os repasses de verbas federais.
Envio ao Congresso do PL que altera o Código de Processo Penal e a Lei de Drogas – agiliza o processo de alienação dos bens que são produto do tráfico de drogas. Contribui para a eficiência das decisões judiciais, criando instrumentos que possibilitem intensificar o combate à criminalidade e preservar o valor dos bens apreendidos, que hoje estão sujeitos à desvalorização ao longo do processo. A mesma proposta vai dar mais agilidade no procedimento de destruição de drogas apreendidas.
Apoio ao PL 6578/2009 (organizações criminosas) – em tramitação na Câmara dos Deputados, tipifica o crime de participação em organização criminosa. A legislação atual prevê apenas os delitos de “formação de quadrilha” ou “bando”. O PL também regulamenta técnicas especiais de investigação, como a colaboração premiada e a infiltração de agentes.
Apoio ao PL 3443/2008 (lavagem de dinheiro) – aprovado na Câmara em outubro e agora em análise no Senado, acaba com a lista específica de crimes antecedentes, como sequestro ou tráfico, para se caracterizar a prática de lavagem de dinheiro. A proposta do PL é também aumentar as hipóteses em que pessoas físicas têm de informar sobre suas transações ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e o valor da multa aplicável a quem não cumprir com essas obrigações (hoje limitada aR$ 200 mil, poderá chegar a R$ 20 milhões).
Apoio ao PL 3772/2008 (difusão vermelha) – em tramitação na Câmara dos Deputados, permitirá agilizar o processo de extradição. A mudança permite prender preventivamente estrangeiros procurados pela Justiça de outro país, conforme alerta transmitido internacionamente pela Interpol. Hoje, para a prisão, é necessário pedido formal de extradição do país que determinou a sentença. A alteração permite que a prisão seja executada conforme determinação da Interpol e depois, dentro do prazo estipulado, o país deve apresentar a documentação necessária para a extradição do estrangeiro. Caso não seja apresentada, o preso é liberado.
Prevenção
Este eixo está estruturado em três bases: na escola, na comunidade e na comunicação com a população.
O Programa de Prevenção do Uso de Drogas na Escola tem a proposta de capacitar 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares do Programa Educacional de Resistência às Drogas (PROERD) para prevenção do uso de drogas em 42 mil escolas públicas. Estima-se que serão beneficiados 2,8 milhões de alunos por ano.
O Programa de Prevenção na Comunidade prevê capacitação de 170 mil líderes comunitários até 2014.
Haverá também realização de campanhas específicas para informar, orientar e prevenir a população sobre o uso do crack e de outras drogas. O serviço de atendimento telefônico gratuito de orientação e informação sobre drogas VivaVoz passará de 0800 para o número de três dígitos 132, para facilitar o acesso do cidadão. Além disso, o Portal Enfrentando o Crack reúne as informações sobre o tema e está disponível emwww.brasil.gov.br/enfrentandoocrack.
Os atuais 49 Centros de Regionais de Referência – que funcionam junto a instituições públicas de ensino superior – serão ampliados para 65 e oferecerão 122 mil vagas para formação permanente de profissionais de saúde, assistência social, justiça e segurança pública. Nos próximos anos, serão oferecidas 250 mil vagas em cursos a distância para líderes comunitários, conselheiros municipais, profissionais de saúde e assistência social e operadores de direito.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
JUNTOS, ELES
SE LIVRARAM DO CRACK
Conheça a história do casal que se desintoxicou junto com a filha, nascida em meio à dependência química.
Iasmim acaba de completar o segundo aniversário mas sua história com o crack começa há dez anos, quando Janaína e Gelson, seus pais, se encontram pela primeira vez em uma boca de fumo na região central de Porto Alegre (RS).
Desesperados por uma pedra – e com apenas algumas moedas no bolso – os jovens de 18 anos recém-completos nunca tinham se visto, mas resolveram juntar o escasso dinheiro que tinham para abastecer o cachimbo e "calibrar" o cérebro até o raiar do sol naquele dia de 2001.
Era o início de uma parceria que duraria uma década de pitadas frenéticas e diárias, intercaladas por episódios de violência e também por dois filhos.
Felipe, hoje com 6 anos de idade, e Iasmim – que estica os dedos indicador e médio para mostrar a idade que tem – foram concebidos, gestados e paridos em meio ao uso compulsivo da droga dos pais. Eles representam o novo calcanhar-de-Aquiles dos médicos que tratam a dependência química.
Segundo os especialistas, a epidemia do crack espalhou pelo Brasil inteiro crianças que, ainda na barriga materna, recebem via placenta todas as substâncias químicas que compõem o entorpecente, um "primo pobre” da cocaína.
“O tratamento para eles ainda é incerto e os prejuízos pouco conhecidos”, afirma o psiquiatra da Associação Brasileira do Estudo de Álcool e Drogas, Sérgio de Paula Ramos.
“Estes bebês já nascem com sinais de abstinência. Não dormem, não têm fome, são irritados, transpiram muito”, completa Fábio Barbirato – psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatra, especializado em filhos de dependentes e que atua com recém-nascidos do Rio de Janeiro.
“A longo prazo, não sabemos os efeitos nestas crianças, mas é certo que o acompanhamento minucioso para amenizar os danos – com medicações e terapia – precisa ser feito por no mínimo cinco anos. Algo que hoje é utópico dentro de um contexto de uso de crack.”
Regra e exceção
O mesmo pessimismo de Barbirato ao traçar o acompanhamento ideal para as mães e filhos do crack está nas casas de parto que recebem estas crianças. Na maternidade de São Paulo Leonor Mendes de Barros – referência para gestantes de alto risco da região central (que engloba o perímetro chamado Cracolândia) – as grávidas usuárias de crack muitas vezes nem se dão conta que entram em trabalho de parto. Elas trazem ao mundo prematuros com complicações cardíacas e neurológicas sérias e, não raro, desaparecem horas depois de parir – deixando para trás seus bebês ainda na incubadora – conta a chefe da Assistência Social da unidade, Regina Dias de Barros.
Ocorrências como essa aumentaram de forma avassaladora no Leonor. Há quatro anos, um bebê nascido no hospital foi afastado da mãe devido a dependência química. Esse número subiu para 15 registros em 2008, 30 em 2009 e 43 em 2010. Somente no ano passado, foram 52 casos. A mesma realidade é atestada na maternidade do Hospital Universitário do Paraná – 7 casos em 2008 e 61 em 2010.
Iasmim, ao nascer em Porto Alegre pesando pouco menos de um quilo, irritadiça e sem força para chorar, não fugiu à regra do quadro clínico das crianças desenvolvidas em úteros dependentes químicos. Mas foi a saúde frágil da menina – "beirando a morte", nas palavras das enfermeiras – que despertou em Janaína a vontade de virar exceção. Ela, que fumou mais de dez pedras de crack algumas horas antes de chegar à maternidade, conta que não quis mais conviver com o perigo letal da droga.
"Decidi que faria tratamento e voltaria para buscar minha caçula não importasse o tempo que passasse. Peguei Iasmim no colo e procurei algum sinal de nascença nela que eu pudesse reconhecer meses e meses depois. Precisava de alguma marca para reconhecê-la”, lembra.
“O Gelson também já queria se tratar e a menina tocou o coração dele. Por conta própria, buscamos uma clínica dois dias depois do parto.”
Foram embora com aquela manchinha no joelho esquerdo de Iasmim na memória. Era o início da família Venâncio sem drogas. Não só isso: eles também viraram referência no protocolo de acolhimento dos núcleos familiares que são devastados pelo crack, atendidos na Fundação de Proteção Especial (FPE) do RS.
Camburão, não ambulância
Gelson foi bom aluno. Adorava Português e História, mas tinha desempenho ainda melhor no futebol. Gremista "roxo", aos 15 anos, ele se preparava para vestir a camisa de titular do time da cidade. Porém, as roupas de marca e as correntes de ouro que estranhamente enfeitavam seus vizinhos chamaram mais atenção do que o uniforme esportivo.
“Quis saber como meus colegas conseguiam dinheiro e descobri que eles vendiam droga. Passei a vender e a usar crack. Abandonei todos os meus sonhos. Nunca mais bati uma bola”, lembra.
No mesmo bairro, Janaína – fanática pelo Inter – acreditou que aquela pedra branca e barata poderia fazer companhia nas noites solitárias em que a mãe passava fora de casa, jogando bingo.
“Tinha 16 anos. Duas pitadas depois, estava viciada.”
Gelson e Janaína então se conheceram na boca de fumo e, na mesma noite, decidiram morar juntos. Não por amor à primeira vista, dizem, mas pela facilidade de acumular, em dupla, trocados para comprar a droga.
Embaixo da ponte, atrás do lixão, na calçada. Estes foram os endereços do casal, apesar de ambos terem casa.
“Minha família desistiu, com razão, de mim. Uma vez por semana me dava um prato de comida, passado pelas grades do portão”, lembra Gelson.
Janaína diz que “esqueceu o que era sentimento”. Tanto, que após a primeira gravidez, decidiu imediatamente entregar o menino para a mãe de Gelson.
“Com vergonha, eu digo: o crack falou mais alto do que a vontade de ser mãe.”
O repasse da tutela para outros integrantes da família – tios e avós – é o destino mais comum dos recém-nascidos de viciados em crack que chegam à FPE.
“As gestantes, em geral, vão para a maternidade de viatura policial e não de ambulância. Não querem mais contato com os filhos e a reinserção familiar é quase sempre feita por meio de um parente próximo ou elas são encaminhadas à adoção”, conta a chefe da assistencial social da FPE, Maria do Carmo Fay.
“Há dois anos, quando a Iasmim chegou até nós, pensamos que ela, como tantas outras crianças, iria repetir o mesmo enredo. Mas, na maternidade, as enfermeiras nos contaram que a mãe tinha prometido buscar tratamento por causa da filha. Resolvemos então fazer uma abordagem diferente. Uma recuperação simultânea que, sempre que possível, gostaríamos de implantar com outras famílias.”
V de vitória
Ainda com dores do parto natural de Iasmim, Janaína foi para uma comunidade terapêutica evangélica. Os primeiros três meses foram só para se desintoxicar do crack. Gelson conseguiu vaga na unidade masculina na mesma instituição e viu o relógio andar em câmera lenta nestes mesmos 90 dias iniciais de internação.
“Sem a pedra na cabeça, descobri que amava minha mulher e queria minha família de volta. Chorava toda vez que lembrava do Felipe. Quando o garoto me encontrava na rua, eu estava sujo e maltrapilho. Ele gritava ‘papai’ e esticava os bracinhos. Eu simplesmente o ignorava porque queria fumar mais uma pedra.”
Neste primeiro trimestre de tratamento, as assistentes sociais Maria do Carmo e Isabel Cristina Dias, descobriram onde Gelson e Janaína estavam internados e criaram uma estratégia de ação: assim que os médicos liberassem, iriam levar Iasmim - que estava em um abrigo - ao encontro dos pais e tentar fazer uma recuperação simultânea da família.
“Acreditamos que a criança seria beneficiada se recebesse carinhos materno e paterno. E os pais também seriam estimulados à continuidade do tratamento se tivessem contato com a menina.”
Nove meses depois, com as devidas autorizações, Iasmim foi levada à clínica, ao encontro de Gelson e Janaína. A mancha do joelho foi prontamente reconhecida pelo casal.
Os dois ficaram mais um tempo internados. No entanto, semanalmente recebiam a visita de Iasmim, que no colo das assistentes sociais, deixava o abrigo provisório para “cuidar dos pais”. De imediato, a menina não reconhecia a mãe e não queria ficar em seu colo. "Mas a Janaína teve uma postura exemplar. Olhava para a criança, insistia nos chamegos, trocava a fralda, dava banho. No terceiro encontro, Iasmim já sorria quando olhava para a mãe", conta Isabel.
Após um ano e dois meses internados, Gelson e Janaína tiveram alta e conseguiram alugar uma casa de dois cômodos em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, graças ao bico de “faz tudo” que os pastores ajudaram ele a conseguir. "A religião nos salvou. Hoje sou voluntário e ajudo outros dependentes químicos no projeto Café Convívio da Igreja", diz Gelson.
Com supervisão judicial, Iasmim foi voltando para os pais, em visitas monitoradas pelas assistentes Isabel e Maria do Carmo. Há quatro meses, a pequena foi autorizada a morar em definitivo com eles. Mensalmente, a família toda passa pelo médico e até com psicólogos. "Foi um modelo que deu certo, mas nem sempre é possível colocá-lo em prática. Mas a ideia é: sempre que recebermos uma criança no abrigo que os pais tiverem em recuperação, promover estes encontros supervisionados", diz Maria Do Carmo que, mensalemente na FPE, recebe entre 10 e 12 "filhos do crack".
Felipe também deixou a casa da avó paterna e, feliz da vida, mostra seu quarto montado pelo pai. Aprendeu a torcer para o Grêmio e, quem sabe, um dia será jogador de futebol "ou lixeiro, talvez bombeiro", pontua o menino.
Foi Janaína quem ensinou Iasmim a indicar com os dedos a própria idade. Tudo para fazer bonito na festa do segundo aniversário.
“Além do número dois, também pode ser o V de vitória, né? A minha, do Gelson, do Felipe e da Iasmim, a nova família Venâncio”, comemora ela, aos 29 anos, e livre do crack.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
Conheça a história do casal que se desintoxicou junto com a filha, nascida em meio à dependência química.
Iasmim acaba de completar o segundo aniversário mas sua história com o crack começa há dez anos, quando Janaína e Gelson, seus pais, se encontram pela primeira vez em uma boca de fumo na região central de Porto Alegre (RS).
Desesperados por uma pedra – e com apenas algumas moedas no bolso – os jovens de 18 anos recém-completos nunca tinham se visto, mas resolveram juntar o escasso dinheiro que tinham para abastecer o cachimbo e "calibrar" o cérebro até o raiar do sol naquele dia de 2001.
Era o início de uma parceria que duraria uma década de pitadas frenéticas e diárias, intercaladas por episódios de violência e também por dois filhos.
Felipe, hoje com 6 anos de idade, e Iasmim – que estica os dedos indicador e médio para mostrar a idade que tem – foram concebidos, gestados e paridos em meio ao uso compulsivo da droga dos pais. Eles representam o novo calcanhar-de-Aquiles dos médicos que tratam a dependência química.
Segundo os especialistas, a epidemia do crack espalhou pelo Brasil inteiro crianças que, ainda na barriga materna, recebem via placenta todas as substâncias químicas que compõem o entorpecente, um "primo pobre” da cocaína.
“O tratamento para eles ainda é incerto e os prejuízos pouco conhecidos”, afirma o psiquiatra da Associação Brasileira do Estudo de Álcool e Drogas, Sérgio de Paula Ramos.
“Estes bebês já nascem com sinais de abstinência. Não dormem, não têm fome, são irritados, transpiram muito”, completa Fábio Barbirato – psiquiatra da Associação Brasileira de Psiquiatra, especializado em filhos de dependentes e que atua com recém-nascidos do Rio de Janeiro.
“A longo prazo, não sabemos os efeitos nestas crianças, mas é certo que o acompanhamento minucioso para amenizar os danos – com medicações e terapia – precisa ser feito por no mínimo cinco anos. Algo que hoje é utópico dentro de um contexto de uso de crack.”
Regra e exceção
O mesmo pessimismo de Barbirato ao traçar o acompanhamento ideal para as mães e filhos do crack está nas casas de parto que recebem estas crianças. Na maternidade de São Paulo Leonor Mendes de Barros – referência para gestantes de alto risco da região central (que engloba o perímetro chamado Cracolândia) – as grávidas usuárias de crack muitas vezes nem se dão conta que entram em trabalho de parto. Elas trazem ao mundo prematuros com complicações cardíacas e neurológicas sérias e, não raro, desaparecem horas depois de parir – deixando para trás seus bebês ainda na incubadora – conta a chefe da Assistência Social da unidade, Regina Dias de Barros.
Ocorrências como essa aumentaram de forma avassaladora no Leonor. Há quatro anos, um bebê nascido no hospital foi afastado da mãe devido a dependência química. Esse número subiu para 15 registros em 2008, 30 em 2009 e 43 em 2010. Somente no ano passado, foram 52 casos. A mesma realidade é atestada na maternidade do Hospital Universitário do Paraná – 7 casos em 2008 e 61 em 2010.
Iasmim, ao nascer em Porto Alegre pesando pouco menos de um quilo, irritadiça e sem força para chorar, não fugiu à regra do quadro clínico das crianças desenvolvidas em úteros dependentes químicos. Mas foi a saúde frágil da menina – "beirando a morte", nas palavras das enfermeiras – que despertou em Janaína a vontade de virar exceção. Ela, que fumou mais de dez pedras de crack algumas horas antes de chegar à maternidade, conta que não quis mais conviver com o perigo letal da droga.
"Decidi que faria tratamento e voltaria para buscar minha caçula não importasse o tempo que passasse. Peguei Iasmim no colo e procurei algum sinal de nascença nela que eu pudesse reconhecer meses e meses depois. Precisava de alguma marca para reconhecê-la”, lembra.
“O Gelson também já queria se tratar e a menina tocou o coração dele. Por conta própria, buscamos uma clínica dois dias depois do parto.”
Foram embora com aquela manchinha no joelho esquerdo de Iasmim na memória. Era o início da família Venâncio sem drogas. Não só isso: eles também viraram referência no protocolo de acolhimento dos núcleos familiares que são devastados pelo crack, atendidos na Fundação de Proteção Especial (FPE) do RS.
Camburão, não ambulância
Gelson foi bom aluno. Adorava Português e História, mas tinha desempenho ainda melhor no futebol. Gremista "roxo", aos 15 anos, ele se preparava para vestir a camisa de titular do time da cidade. Porém, as roupas de marca e as correntes de ouro que estranhamente enfeitavam seus vizinhos chamaram mais atenção do que o uniforme esportivo.
“Quis saber como meus colegas conseguiam dinheiro e descobri que eles vendiam droga. Passei a vender e a usar crack. Abandonei todos os meus sonhos. Nunca mais bati uma bola”, lembra.
No mesmo bairro, Janaína – fanática pelo Inter – acreditou que aquela pedra branca e barata poderia fazer companhia nas noites solitárias em que a mãe passava fora de casa, jogando bingo.
“Tinha 16 anos. Duas pitadas depois, estava viciada.”
Gelson e Janaína então se conheceram na boca de fumo e, na mesma noite, decidiram morar juntos. Não por amor à primeira vista, dizem, mas pela facilidade de acumular, em dupla, trocados para comprar a droga.
Embaixo da ponte, atrás do lixão, na calçada. Estes foram os endereços do casal, apesar de ambos terem casa.
“Minha família desistiu, com razão, de mim. Uma vez por semana me dava um prato de comida, passado pelas grades do portão”, lembra Gelson.
Janaína diz que “esqueceu o que era sentimento”. Tanto, que após a primeira gravidez, decidiu imediatamente entregar o menino para a mãe de Gelson.
“Com vergonha, eu digo: o crack falou mais alto do que a vontade de ser mãe.”
O repasse da tutela para outros integrantes da família – tios e avós – é o destino mais comum dos recém-nascidos de viciados em crack que chegam à FPE.
“As gestantes, em geral, vão para a maternidade de viatura policial e não de ambulância. Não querem mais contato com os filhos e a reinserção familiar é quase sempre feita por meio de um parente próximo ou elas são encaminhadas à adoção”, conta a chefe da assistencial social da FPE, Maria do Carmo Fay.
“Há dois anos, quando a Iasmim chegou até nós, pensamos que ela, como tantas outras crianças, iria repetir o mesmo enredo. Mas, na maternidade, as enfermeiras nos contaram que a mãe tinha prometido buscar tratamento por causa da filha. Resolvemos então fazer uma abordagem diferente. Uma recuperação simultânea que, sempre que possível, gostaríamos de implantar com outras famílias.”
V de vitória
Ainda com dores do parto natural de Iasmim, Janaína foi para uma comunidade terapêutica evangélica. Os primeiros três meses foram só para se desintoxicar do crack. Gelson conseguiu vaga na unidade masculina na mesma instituição e viu o relógio andar em câmera lenta nestes mesmos 90 dias iniciais de internação.
“Sem a pedra na cabeça, descobri que amava minha mulher e queria minha família de volta. Chorava toda vez que lembrava do Felipe. Quando o garoto me encontrava na rua, eu estava sujo e maltrapilho. Ele gritava ‘papai’ e esticava os bracinhos. Eu simplesmente o ignorava porque queria fumar mais uma pedra.”
Neste primeiro trimestre de tratamento, as assistentes sociais Maria do Carmo e Isabel Cristina Dias, descobriram onde Gelson e Janaína estavam internados e criaram uma estratégia de ação: assim que os médicos liberassem, iriam levar Iasmim - que estava em um abrigo - ao encontro dos pais e tentar fazer uma recuperação simultânea da família.
“Acreditamos que a criança seria beneficiada se recebesse carinhos materno e paterno. E os pais também seriam estimulados à continuidade do tratamento se tivessem contato com a menina.”
Nove meses depois, com as devidas autorizações, Iasmim foi levada à clínica, ao encontro de Gelson e Janaína. A mancha do joelho foi prontamente reconhecida pelo casal.
Os dois ficaram mais um tempo internados. No entanto, semanalmente recebiam a visita de Iasmim, que no colo das assistentes sociais, deixava o abrigo provisório para “cuidar dos pais”. De imediato, a menina não reconhecia a mãe e não queria ficar em seu colo. "Mas a Janaína teve uma postura exemplar. Olhava para a criança, insistia nos chamegos, trocava a fralda, dava banho. No terceiro encontro, Iasmim já sorria quando olhava para a mãe", conta Isabel.
Após um ano e dois meses internados, Gelson e Janaína tiveram alta e conseguiram alugar uma casa de dois cômodos em São Leopoldo, região metropolitana de Porto Alegre, graças ao bico de “faz tudo” que os pastores ajudaram ele a conseguir. "A religião nos salvou. Hoje sou voluntário e ajudo outros dependentes químicos no projeto Café Convívio da Igreja", diz Gelson.
Com supervisão judicial, Iasmim foi voltando para os pais, em visitas monitoradas pelas assistentes Isabel e Maria do Carmo. Há quatro meses, a pequena foi autorizada a morar em definitivo com eles. Mensalmente, a família toda passa pelo médico e até com psicólogos. "Foi um modelo que deu certo, mas nem sempre é possível colocá-lo em prática. Mas a ideia é: sempre que recebermos uma criança no abrigo que os pais tiverem em recuperação, promover estes encontros supervisionados", diz Maria Do Carmo que, mensalemente na FPE, recebe entre 10 e 12 "filhos do crack".
Felipe também deixou a casa da avó paterna e, feliz da vida, mostra seu quarto montado pelo pai. Aprendeu a torcer para o Grêmio e, quem sabe, um dia será jogador de futebol "ou lixeiro, talvez bombeiro", pontua o menino.
Foi Janaína quem ensinou Iasmim a indicar com os dedos a própria idade. Tudo para fazer bonito na festa do segundo aniversário.
“Além do número dois, também pode ser o V de vitória, né? A minha, do Gelson, do Felipe e da Iasmim, a nova família Venâncio”, comemora ela, aos 29 anos, e livre do crack.
Fonte:ABEAD(Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas)
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Você é um Co-Dependente?
Se você realmente ama aqueles que lhe
compartilham a estrada, auxilie-os a ser livres para encontrarem a si mesmos,
tal qual deseja você a independência própria para ser você, em qualquer lugar.
Francisco Candido Xavier
Da obra: Tempo e Nós.
Ditado pelo Espírito André Luiz. IDEAL.
Ditado pelo Espírito André Luiz. IDEAL.
O que é um co-dependente?
É a pessoa que
desenvolve relações baseadas em problemas. O foco está sempre no outro e
o vínculo não é o amor ou a amizade, mas a doença, o poder, o controle. No
fundo o co-dependente acredita que pode mudar o outro. Seus relacionamentos são
criados para transformar os outros.
A definição científica de co-dependência é: NECESSIDADE IMPERIOSA EM CONTROLAR COISAS,
PESSOAS, CIRCUNSTÂNCIAS/COMPORTAMENTOS NA EXPECTATIVA DE CONTROLAR SUAS
PRÓPRIAS EMOÇÕES.
As perguntas abaixo servem para identificar
possíveis padrões de co-dependência. Somos conscientes que o auto-diagnóstico é
um assunto muito sério e por sua vez pessoal. Esperamos que sejam-lhe úteis.
São elas:
- Você se sente responsável por outra
pessoa? Seus sentimentos, pensamentos, necessidades, ações, escolhas,
vontades, bem-estar e destino?
- Você sente ansiedade, pena e culpa quando
outras pessoas têm problemas?
- Voc6e se flagra constantemente dizendo sim
quando quer dizer não?
- Você vive tentando agradar aos outros ao
invés de agradar a si mesmo?
- Você vive tentando provar aos outros que é
bom o suficiente? Você tem medo de errar?
- Você vive buscando desesperadamente amor e
aprovação? Você sente-se inadequado?
- Você tolera abusos para não perder o amor
de outras pessoas?
- Você sente vergonha da sua própria vida?
- Você tem tendência de repetir
relacionamentos destrutivos?
- Você se sente aprisionado em um
relacionamento? Você tem medo de ficar só?
- Você tem medo de expressar suas emoções de
maneira aberta, honesta e apropriada?
- Você acredita que se assim o fizer ninguém
vai amá-lo?
- O que você sente sobre mudar o seu
comportamento? O que impede-lhe de mudar?
- Você ignora os seus problemas ou finge que
as circunstâncias não são tão ruins?
- Você vive ajudando as pessoas a viverem?
Acredita que elas não sabem viver sem você?
- Tenta controlar eventos, situações e
pessoas através da culpa, coação, ameaça, manipulação e conselhos
assegurando assim que as coisas aconteçam da maneira que você acha correta?
- Você procura manter-se ocupado para não
entrar em contato com a sua realidade?
- Você sente que precisa fazer alguma coisa
para sentir-se aceito e amado pelos outros?
- Você tem dificuldade de identificar o que
sente?
- Você tem medo de entrar em contato com
seus sentimentos como raiva, solidão e vergonha?
O co-dependente vem de uma família com estrutura
disfuncional, anormal. A síndrome da co-dependência fica mais visível quando o
vício surge. Síndrome é um conjunto de sintomas, como por exemplo: baixa auto-estima;
a dificuldade de colocação de limites; dificuldades em reconhecer e assumir a
própria realidade; dificuldades de tomar conta de suas necessidades adultas;
dificuldade de expressar suas emoções de forma moderada. O co-dependente é a
pessoa que deixa o comportamento de outra pessoa controlar o seu próprio e que
fica obcecada em controlar o comportamento da outra pessoa. Tudo começa com o
fato de nos encontrarmos ligados (por amor, obrigação ou dever) a alguém muito
complicado, doente física ou emocionalmente, que por conta desta doença se
auto-destrói ou desiste de viver e precisa, aparentemente, de nosso apoio e
cuidado constante.
A outra pessoa pode ser uma criança que nasceu com
defeito físico, um adulto deprimido, uma esposa ou amante anoréxica, um irmão
que não se saiu bem na vida, uma irmã que sempre se mete em encrencas e parece
frágil para resolvê-las, um pai alcoólatra ou outro dependente de qualquer
outra droga. Enfim, o importante não é quem esta outra pessoa é, ou qual a
doença ela tem. O núcleo da questão está em nós mesmos, na forma como
deixamos que ela afete nosso comportamento e nas formas como tentamos influir
no comportamento dela ou “ajudá-la”.
Estamos falando de uma reação à autodestruição do
outro que acaba nos destruindo. Tornamo-nos vítimas da doença alheia e, quanto
mais nos esforçamos para fazer esta pessoa abandonar o vício ou mudar de
postura diante da vida, menos ela melhora e mais arrasados ficamos.
Parece que nossa vida gira em torno dela, não mais
agimos por vontade própria mas sim reagimos à forma como o doente está; se está
bem ficamos bem, fazemos planos, temos esperança; na hora em que ele(a) volta a
beber ou deprimir, suspendamos o cinema, os projetos, nos sentimos uma
porcaria.
Alguns cientistas consideram este comportamento de
ajuda crônica ao outro, em si mesmo, uma doença emocional, grave e progressiva.
Dizem até que o co-dependente quer e procura pessoas complicadas para se ligar,
só podendo ser feliz desta forma. É o círculo vicioso do sofrimento.
O co-dependente desenvolve a fantasia de que é ele que
tem que suprir a necessidade do outro, esquecendo-se totalmente de si.
A carreira profissional do co-dependente pode ser
utilizada para que se proteja dos sentimentos doloridos (reuniões no
escritório, congressos, jantares, prática de esportes, festas, encontros
sociais, estudos). Tudo isto procurando o conforto do distanciamento dos
conflitos interiores.
A co-dependência é um processo que envolve a pessoa em
amarras emocionais tirânicas, que provocam muito sofrimento. Quando acontece
algo doloroso, e o co-dependente diz a si mesmo que falhou, está na verdade
dizendo que tem controle sobre aquele acontecimento. Culpando-se, ele se prende
à esperança de que será capaz de descobrir onde está o erro e corrigi-lo,
controlando dessa forma a situação e fazendo o sofrimento cessar.
A sua vida lhe pertence.
Dela e somente dela você terá que prestar contas. A vida alheia não está
sujeita ao seu julgamento. Os erros do seu semelhante, sobre ele pesarão. Comece o Dia Feliz
(reflexões) C.Torres Pastorino
Todo co-dependente é
indireto, não fala o que sente, e deseja desesperadamente que os outros
adivinhem tais sentimentos e desejos, e fica ressentido quando eles não atendem
suas expectativas. O co-dependente não diz o que deseja dizer, e nem deseja
dizer o que diz.
Somos os autores de nossa própria doença
.
A doença
mental/emocional é uma doença emocional e espiritual. Espiritual no
sentido de que somos doentes nos pensamentos, emoções, atitudes, crenças, modo de sentir,
tudo, enfim, que leva o ser humano a agir da maneira que o faz.
São as nossas reações diante dos acontecimentos
e não os acontecimentos em si mesmos, que determinam o nosso modo de sentir.
(nossa interpretação dos acontecimentos e situações que resulta em saúde ou
doença emocional).
Como recuperar-se? Não fuja da realidade, decida-se a olhar para
onde as falhas realmente se encontram: dentro de nós mesmos.
É nossa responsabilidade fazer alguma coisa a
respeito. Culpa, censuras e críticas só atrapalham, descarte-as. Se for
difícil, procure ajuda.
Oração
da Serenidade
Senhor,
concedei-me a SERENIDADE para aceitar as coisas que não posso modificar;
CORAGEM para modificar aquelas que posso e
SABEDORIA para perceber a diferença.
O Grupo Reviver, no C.E. A Caminho da Luz, tem
um trabalho, aos sábados, voltado para a co-dependência, com informações
científicas e sala de auto-ajuda. Em nosso trabalho aos sábados, procuramos
ajudar a pessoa para que se desperte para ela própria. Possibilitamos uma compreensão
interna na pessoa para que ela própria se perceba doente emocionalmente. Na
sala de auto-ajuda da co-dependência, é lido um texto relacionado ao problema
emocional e é discutido em grupo; na segunda parte há a partilha. As pessoas
falam de si mesmas, de suas emoções, de seus sentimentos. Não se permite que o
co-dependente fique falando da pessoa-problema em sua vida. O foco é ela(e), o
trabalho é para que ela(e) perceba suas emoções, seus sentimentos e libere,
naquele momento, essas energias. Esse trabalho é muito eficaz, pois traz o
conhecimento sobre as emoções ou reações da co-dependência e propicia a
liberação de energias negativas através dos depoimentos, da expressividade das
emoções. A cura inicia-se dessa forma. Os sinais de recuperação são claros
:
equilíbrio emocional, a pessoa deixa de reagir descontroladamente aos
comportamentos de auto-destruição da pessoa-problema; aprende a dizer não
quando tem que dizer não; consegue restabalecer-se do caos financeiro
resultante da neurose; aprende a se defender
e a enxergar seus direitos em vez de lutar somente pelo direito dos
outros; aprende a trabalhar a família de origem, ou seja, a olhar para dentro de si mesma para descobrir
as origens da sua co-dependência.; aprende a estabelecer limites de trabalho;
não fica perguntando porque as pessoas estão fazendo aquilo com ela; aprendem a
não permitir que outras pessoas a controlem; começam a sentir vontade de viver
e acreditar que há um propósito para a sua vida. Tudo isso o co-dependente
assíduo vai aprendendo e se liberta desse sofrimento enorme que constitui essa
síndrome. As salas de auto-ajuda e/ou psicoterápicas têm um contrato moral de
sigilo: tudo que é comentado na sala não
pode ser comentado para pessoas estranhas ao trabalho. É uma questão de ética e
respeito ao ser humano.
A escolha é sua.
As respostas estão dentro
de você.
Tudo o que tem a fazer é
analisar, ouvir e acreditar.
" O pessimista
queixa-se dos ventos. "
" O otimista espera
que eles mudem. "
" O realista ajusta
as velas... "
( Autor Desconhecido )
Fontes:
CODA
– Codependentes Anônimos, site na Internet: http://codependentes.freeyellow.com
BARCELOS,
Carlos – Criando sua Liberdade – Editora Gente
Para saber mais
sobre o assunto, leia:
BARCELOS,
Carlos – Criando sua Liberdade – Editora Gente
BEATTIE, Melody – A
Linguagem da Liberdade – Ed. Record
BEATTIE, Melody –
Co-Dependência Nunca Mais – Ed. Record
BEATTIE, Melody –
Para Além da Co-dependência – Ed. Record
BEATTIE, Melody –
Lição de Amor – Ed. Record
Anete de L. Blefari
Setembro/2003
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
SE BEBER,
NÃO DIRIJA: CULPA E RESPONSABILIDADE
PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA
O Álcool é uma droga, e como droga tem seus efeitos efetivos no Sistema Nervoso e no Funcionamento Mental de uma pessoa. Desde a excitabilidade e a exaltação, o animal humano se transforma em mais animal do que humano. Por que friso essa questão de animalidade, de “cérebro inferior”? Intoxicado pelo álcool etílico, uma pessoa vai progressivamente ficando excitada, exaltada e perdendo os reflexos neurofisiológicos. Com isso, principalmente na esfera psíquica, o indivíduo alcoolizado, gradativamente vai sendo afetado em suas funções psíquicas de atenção, memória, juízo de realidade, pensamento. Torna-se somente Ação, ação que chamamos de atos impulsivos, agressivos e destrutivos.
Ação que obstrui a capacidade para pensar, que diminui sua capacidade para pensar, e reduz também a capacidade de considerar os dados da realidade externa: ambiente e principalmente a consideração e afetuosidade pelos seus semelhantes. Torna-se uma “fera” ungida de uma substância que acelera sua atividade mental em direção à estupidez, arrogância, burrice mental e sentimento de que, tudo é só o seu impulso de agir conforme sua própria vontade. Sente-se “onipotente”, “presunçoso”; acha que controla tudo e que sabe dirigir a sua própria pessoa bem como um automóvel.
Doce ilusão! Vamos viver o impulso, o desejo, a vontade de tudo fazer o que quisermos. Estamos, psicanaliticamente falando, do Império dos Sentidos e da Arrogância desvairada. Sua agressividade útil se transforma numa Destrutividade mortífera. E aí acontecem os atos mais animalescos do ser humano: desacato às autoridades, desobediência a qualquer outra pessoa que o aconselha, violência física em bares, restaurantes e ruas. Ele é o próprio dono do mundo!
Não precisa intuir que as conseqüências dessas atitudes são incomensuráveis. Acidentes de trânsito, homicídios e “suicídios”. A Lei Seca, a "Tolerância Zero", são medidas profiláticas que têm a capacidade de frustrar atos incivilizados. Para o alcoolizado é pura frescura, e algo mais grave, ele toma como uma medida contra ele, proposital, que restringe “seu prazer selvagem”. Tal como uma “cascavel faminta”, o objetivo é a satisfação da sua necessidade instintiva. O vício humano, no caso com a droga álcool, a reação é a mesma: Instinto e impulso que não conhecem leis, limitações, obstruções e interrupção do prazer.
Bem, caro leitor, quero enfatizar uma frase veiculada pelo Ministério das Cidades em sua última campanha sobre álcool e direção: “O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre.” É verdade, a culpa fica, caso a pessoa tenha a capacidade de sentir culpa, pois, sentindo culpa ela pode reconsiderar os estragos que fez e mudar sua atitude interna frente às suas necessidades. No entanto, se ficar somente na culpa, a tendência é desenvolver uma Grave Depressão ou atos de expiação, de desculpas, que como um pecador, à medida que se confessa pode pecar novamente.
Gostaria de frisar que Culpa, consideração pelo dano causado é Responsabilidade. Aí sim, responsabilidade é uma condição para a mudança. Sentimento de culpa somente, não. Culpa pede castigo; Responsabilidade pede consideração, amorosidade, respeito e capacidade para fazer mudanças em seus hábitos e vícios.
A Lei atual está complemente certa, e principalmente agora, que vai punir de maneira mais drástica, criminalmente, a pessoa que conduzir um carro sob o efeito de bebida alcoólica. Espera-se que seja cumprida, pois já estamos desencantados com a Justiça Brasileira que é flexível e complacente em algumas situações. As mortes, atropelamentos e acidentes de trânsito aumentam cada vez mais! Queremos ser um país de primeiro mundo? Ofertemos a nossa contribuição!
F.S. Fitzgerald, escritor americano, 1896-1940 tem uma bela frase: “No início você bebe um copo, depois o copo bebe um copo, depois o copo bebe você.” Sêneca, filósofo latino, 4 a.C. dizia: “ A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios, tirando aquele senso de pudor que constitui um freio aos instintos ruins.”
Carlos A.Vieira, médico, psicanalista da Soc. de Psicanálise de Brasilia e membro da FEBRAPSI-IPA-London.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
PSICANÁLISE DA VIDA COTIDIANA
O Álcool é uma droga, e como droga tem seus efeitos efetivos no Sistema Nervoso e no Funcionamento Mental de uma pessoa. Desde a excitabilidade e a exaltação, o animal humano se transforma em mais animal do que humano. Por que friso essa questão de animalidade, de “cérebro inferior”? Intoxicado pelo álcool etílico, uma pessoa vai progressivamente ficando excitada, exaltada e perdendo os reflexos neurofisiológicos. Com isso, principalmente na esfera psíquica, o indivíduo alcoolizado, gradativamente vai sendo afetado em suas funções psíquicas de atenção, memória, juízo de realidade, pensamento. Torna-se somente Ação, ação que chamamos de atos impulsivos, agressivos e destrutivos.
Ação que obstrui a capacidade para pensar, que diminui sua capacidade para pensar, e reduz também a capacidade de considerar os dados da realidade externa: ambiente e principalmente a consideração e afetuosidade pelos seus semelhantes. Torna-se uma “fera” ungida de uma substância que acelera sua atividade mental em direção à estupidez, arrogância, burrice mental e sentimento de que, tudo é só o seu impulso de agir conforme sua própria vontade. Sente-se “onipotente”, “presunçoso”; acha que controla tudo e que sabe dirigir a sua própria pessoa bem como um automóvel.
Doce ilusão! Vamos viver o impulso, o desejo, a vontade de tudo fazer o que quisermos. Estamos, psicanaliticamente falando, do Império dos Sentidos e da Arrogância desvairada. Sua agressividade útil se transforma numa Destrutividade mortífera. E aí acontecem os atos mais animalescos do ser humano: desacato às autoridades, desobediência a qualquer outra pessoa que o aconselha, violência física em bares, restaurantes e ruas. Ele é o próprio dono do mundo!
Não precisa intuir que as conseqüências dessas atitudes são incomensuráveis. Acidentes de trânsito, homicídios e “suicídios”. A Lei Seca, a "Tolerância Zero", são medidas profiláticas que têm a capacidade de frustrar atos incivilizados. Para o alcoolizado é pura frescura, e algo mais grave, ele toma como uma medida contra ele, proposital, que restringe “seu prazer selvagem”. Tal como uma “cascavel faminta”, o objetivo é a satisfação da sua necessidade instintiva. O vício humano, no caso com a droga álcool, a reação é a mesma: Instinto e impulso que não conhecem leis, limitações, obstruções e interrupção do prazer.
Bem, caro leitor, quero enfatizar uma frase veiculada pelo Ministério das Cidades em sua última campanha sobre álcool e direção: “O efeito do álcool passa, a culpa fica para sempre.” É verdade, a culpa fica, caso a pessoa tenha a capacidade de sentir culpa, pois, sentindo culpa ela pode reconsiderar os estragos que fez e mudar sua atitude interna frente às suas necessidades. No entanto, se ficar somente na culpa, a tendência é desenvolver uma Grave Depressão ou atos de expiação, de desculpas, que como um pecador, à medida que se confessa pode pecar novamente.
Gostaria de frisar que Culpa, consideração pelo dano causado é Responsabilidade. Aí sim, responsabilidade é uma condição para a mudança. Sentimento de culpa somente, não. Culpa pede castigo; Responsabilidade pede consideração, amorosidade, respeito e capacidade para fazer mudanças em seus hábitos e vícios.
A Lei atual está complemente certa, e principalmente agora, que vai punir de maneira mais drástica, criminalmente, a pessoa que conduzir um carro sob o efeito de bebida alcoólica. Espera-se que seja cumprida, pois já estamos desencantados com a Justiça Brasileira que é flexível e complacente em algumas situações. As mortes, atropelamentos e acidentes de trânsito aumentam cada vez mais! Queremos ser um país de primeiro mundo? Ofertemos a nossa contribuição!
F.S. Fitzgerald, escritor americano, 1896-1940 tem uma bela frase: “No início você bebe um copo, depois o copo bebe um copo, depois o copo bebe você.” Sêneca, filósofo latino, 4 a.C. dizia: “ A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios, tirando aquele senso de pudor que constitui um freio aos instintos ruins.”
Carlos A.Vieira, médico, psicanalista da Soc. de Psicanálise de Brasilia e membro da FEBRAPSI-IPA-London.
Fonte:UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas
sábado, 10 de dezembro de 2011
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
ENDEREÇO - CAPS
MINAS GERAIS
Além Paraíba
CAPS José Walter de Marca
Av. Dr. Antônio Augusto Junqueira, 169 - Porto Velho
CEP: 36660-000 - Além Paraíba - MG
Tel: (32) 3462-9630
Alfenas
CAPS de Alfenas
Rua João Caetano Saraiva, 490-Santos Reis
CEP: 37130-000 - Alfenas - MG
Tel: (35) 3698-2149
saude@alfenas.psi.br
Almenara
Além Paraíba
CAPS José Walter de Marca
Av. Dr. Antônio Augusto Junqueira, 169 - Porto Velho
CEP: 36660-000 - Além Paraíba - MG
Tel: (32) 3462-9630
Alfenas
CAPS de Alfenas
Rua João Caetano Saraiva, 490-Santos Reis
CEP: 37130-000 - Alfenas - MG
Tel: (35) 3698-2149
saude@alfenas.psi.br
Almenara
SESAMA - Serviço de Saúde Mental de Almenara - CAPS I
Rua Olindo de Miranda, 1713 - Jardim Paraíso
CEP: 39900-970 - Almenara - MG
Tel: (33) 3721-3838
saude@alfenas.psi.br
Andradas
CAPS de Andradas
Rua Argemiro Pereira de Oliveira, s/n, Horto Florestal
CEP: 37795-000 - Andradas - MG
Tel: (35) 3731-1989
caps.andradas@andradas.mg.gov.br
Araçuaí
CAPS SESAMAR
Rua Antônio Tanure, 239 - Esplanada
CEP: 39600-972 - Araçuaí - MG
Tel: (33) 3731-2890
pmasaude@uai.com.br
Arcos
CAPS I Arcos
Rua Nossa Senhora do Carmo, 207 - Santo Antônio
CEP: 35588-970 - Arcos - MG
Tel: (37) 3351-6366
pmasaude@uai.com.br
Barbacena
CAPS de Barbacena
Praça Raimundo Gonçalves da Silva, 195 - Bairro Vilela
CEP: 36201-004 - Barbacena - MG
Tel: (32) 3339-2159
Belo Horizonte
CAPSAD de Belo Horizonte
Rua Luguria, 70 - Bandeirantes
CEP: 30130-110 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-1573
Belo Horizonte
CAPSAD Centro Mineiro de Toxicomania - CMT
Alameda Ezequiel Dias, 365 - Sta. Efigênia
CEP: 30130-110 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3217-9000
Belo Horizonte
CERSAM Oeste
Rua Oscar Trompowisk, 1325 - Grajaú
CEP: 30430-060 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-9601
Belo Horizonte
CERSAM Barreiro
Belo Horizonte - MG
Belo Horizonte
CERSAM Noroeste
Rua Camarugi, 10 - Padre Eustáquio
CEP: 30720-090 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-7216
Belo Horizonte
CERSAM Nordeste
Praça Muqui, 191Q - Renascença
CEP: 31785-090 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-6067
Belo Horizonte
CERSAM - Pampulha - CAPS III
Rua do Mel, 77 - Sta. Branca
CEP: 31540-060 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-7918
Betim
CAPS II - CERSAM Jeferson Peres
Rua Braúna, 50 - Jardim Teresópolis
Betim - MG
Tel: (31) 3597-7427
Betim
CAPS III Suzana Ozório
Rua Cônego Domingos Martins, 243 - Brasiléia
CEP: 32510-220 - Betim - MG
Tel: (31) 3511-8427
Betim
CAPSI - CERSAMI Bárbara Jeunon
Rua Araguaia, 276 - Brasiléia
CEP: 32560-230 - Betim - MG
Tel: (31) 3511-8540
Betim
CERSAM César Campos
Rua Prof. Antônio, 4 - Citrolândia
CEP: 32800-000 - Betim - MG
Tel: (31) 3530-6611
Bom Despacho
CAPS Bom Despacho
Rua Julio César Nunes, 160 - Vila Aurora
CEP: 35600-000 - Bom Despacho - MG
Tel: (31) 3521-3731
Brumadinho
CAPS Brumadinho
Rua Aristides Passos, 300 - Centro
CEP: 34460-000 - Brumadinho - MG
Tel: (31) 3571-3025
polibruno@ig.com.br
Buritizeiro
CAPS Renovação
Rua Joaquim Trindade Costa, 400 - Centro
CEP: 39280-970 - Buritizeiro - MG
Tel: (38) 3741-7011
Campo Belo
CAPS Campo Belo
Rua Pichara Miguel, 160 - Vila Matilde
CEP: 37270-000 - Campo Belo - MG
Tel: (35) 3832-5056
Carangola
CAPS I Livre Hent
Av. Machado de Assis, 809 - Triângulo
CEP: 36800-000 - Carangola - MG
Tel: (32) 3741-5754
Caratinga
CAPS de Caratinga
Rua Princesa Isabel, 372 - Centro
CEP: 35300-074 - Caratinga - MG
Tel: (33) 3329-8040
Carmo do Paranaíba
CAPS Carmo do Paranaiba
Rua Capitão Antônio Francisco, 323 - Centro
CEP: 38840-000 - Carmo do Paranaíba - MG
Tel: (34) 3851-5272
capscp@netsite.com.br
Cássia
CAPS I - Centro Integrado de Saúde Mental de Cássia
Rua Monsenhor Geraldo, 103
CEP: 37980-000 - Cássia - MG
Tel: (35) 3541-5110br/>capscp@netsite.com.br
Cataguases
CAPS Cataguases
Rua Raimundo de Paula Batista, 34 - Centro
CEP: 36770-078 - Cataguases - MG
Tel: (32) 3422-8743
saude@cataguases.mg.gov.br
Congonhas
CAPS - Unidade Regional de Saúde Mental - Congonhas
Av. Júlia Kubistschek, 2039 - Goiabeiras
CEP: 36415-000 - Congonhas - MG
Tel: (31) 3722-2206
maaparecida@saude.congonhas.mg.gov.br
Conselheiro Lafaiete
CAPSad de Conselheiro Lafaiete
Rua Benedito Alves Vieira, 1005 - Topázio
CEP: 36400-000 - Conselheiro Lafaiete - MG
Tel: (31) 3769-4606 / 8786-8294
caplaf@hotmail.com
Contagem
CAPS II
Rua Domingo Diniz Moreira, 12 - São Camilo
CEP: 32017-110 - Contagem - MG
Tel: (31) 3356-3307
CEP: 39900-970 - Almenara - MG
Tel: (33) 3721-3838
saude@alfenas.psi.br
Andradas
CAPS de Andradas
Rua Argemiro Pereira de Oliveira, s/n, Horto Florestal
CEP: 37795-000 - Andradas - MG
Tel: (35) 3731-1989
caps.andradas@andradas.mg.gov.br
Araçuaí
CAPS SESAMAR
Rua Antônio Tanure, 239 - Esplanada
CEP: 39600-972 - Araçuaí - MG
Tel: (33) 3731-2890
pmasaude@uai.com.br
Arcos
CAPS I Arcos
Rua Nossa Senhora do Carmo, 207 - Santo Antônio
CEP: 35588-970 - Arcos - MG
Tel: (37) 3351-6366
pmasaude@uai.com.br
Barbacena
CAPS de Barbacena
Praça Raimundo Gonçalves da Silva, 195 - Bairro Vilela
CEP: 36201-004 - Barbacena - MG
Tel: (32) 3339-2159
Belo Horizonte
CAPSAD de Belo Horizonte
Rua Luguria, 70 - Bandeirantes
CEP: 30130-110 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-1573
Belo Horizonte
CAPSAD Centro Mineiro de Toxicomania - CMT
Alameda Ezequiel Dias, 365 - Sta. Efigênia
CEP: 30130-110 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3217-9000
Belo Horizonte
CERSAM Oeste
Rua Oscar Trompowisk, 1325 - Grajaú
CEP: 30430-060 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-9601
Belo Horizonte
CERSAM Barreiro
Belo Horizonte - MG
Belo Horizonte
CERSAM Noroeste
Rua Camarugi, 10 - Padre Eustáquio
CEP: 30720-090 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-7216
Belo Horizonte
CERSAM Nordeste
Praça Muqui, 191Q - Renascença
CEP: 31785-090 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-6067
Belo Horizonte
CERSAM - Pampulha - CAPS III
Rua do Mel, 77 - Sta. Branca
CEP: 31540-060 - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3277-7918
Betim
CAPS II - CERSAM Jeferson Peres
Rua Braúna, 50 - Jardim Teresópolis
Betim - MG
Tel: (31) 3597-7427
Betim
CAPS III Suzana Ozório
Rua Cônego Domingos Martins, 243 - Brasiléia
CEP: 32510-220 - Betim - MG
Tel: (31) 3511-8427
Betim
CAPSI - CERSAMI Bárbara Jeunon
Rua Araguaia, 276 - Brasiléia
CEP: 32560-230 - Betim - MG
Tel: (31) 3511-8540
Betim
CERSAM César Campos
Rua Prof. Antônio, 4 - Citrolândia
CEP: 32800-000 - Betim - MG
Tel: (31) 3530-6611
Bom Despacho
CAPS Bom Despacho
Rua Julio César Nunes, 160 - Vila Aurora
CEP: 35600-000 - Bom Despacho - MG
Tel: (31) 3521-3731
Brumadinho
CAPS Brumadinho
Rua Aristides Passos, 300 - Centro
CEP: 34460-000 - Brumadinho - MG
Tel: (31) 3571-3025
polibruno@ig.com.br
Buritizeiro
CAPS Renovação
Rua Joaquim Trindade Costa, 400 - Centro
CEP: 39280-970 - Buritizeiro - MG
Tel: (38) 3741-7011
Campo Belo
CAPS Campo Belo
Rua Pichara Miguel, 160 - Vila Matilde
CEP: 37270-000 - Campo Belo - MG
Tel: (35) 3832-5056
Carangola
CAPS I Livre Hent
Av. Machado de Assis, 809 - Triângulo
CEP: 36800-000 - Carangola - MG
Tel: (32) 3741-5754
Caratinga
CAPS de Caratinga
Rua Princesa Isabel, 372 - Centro
CEP: 35300-074 - Caratinga - MG
Tel: (33) 3329-8040
Carmo do Paranaíba
CAPS Carmo do Paranaiba
Rua Capitão Antônio Francisco, 323 - Centro
CEP: 38840-000 - Carmo do Paranaíba - MG
Tel: (34) 3851-5272
capscp@netsite.com.br
Cássia
CAPS I - Centro Integrado de Saúde Mental de Cássia
Rua Monsenhor Geraldo, 103
CEP: 37980-000 - Cássia - MG
Tel: (35) 3541-5110br/>capscp@netsite.com.br
Cataguases
CAPS Cataguases
Rua Raimundo de Paula Batista, 34 - Centro
CEP: 36770-078 - Cataguases - MG
Tel: (32) 3422-8743
saude@cataguases.mg.gov.br
Congonhas
CAPS - Unidade Regional de Saúde Mental - Congonhas
Av. Júlia Kubistschek, 2039 - Goiabeiras
CEP: 36415-000 - Congonhas - MG
Tel: (31) 3722-2206
maaparecida@saude.congonhas.mg.gov.br
Conselheiro Lafaiete
CAPSad de Conselheiro Lafaiete
Rua Benedito Alves Vieira, 1005 - Topázio
CEP: 36400-000 - Conselheiro Lafaiete - MG
Tel: (31) 3769-4606 / 8786-8294
caplaf@hotmail.com
Contagem
CAPS II
Rua Domingo Diniz Moreira, 12 - São Camilo
CEP: 32017-110 - Contagem - MG
Tel: (31) 3356-3307
Contagem
CAPSi Infanto Juvenil
Rua Jacarandas, 56 - Eldorado
CEP: 32310-340 - Contagem - MG
Tel: (31) 3356-3307
Coronel Fabriciano
CASSAM Coronel Fabriciano
Rua Vale dos Tocantins,51 - Morada do Vale
CEP: 35171-175 - Coronel Fabriciano - MG
Tel: (31) 3846-7717
Curvelo
CAPS Curvelo
Praça Voluntários da Pátria, 115 - Centro
CEP: 35790-000 - Curvelo - MG
Tel: (38) 3722-6831
Diamantina
CAPS Renascer
Rua da Caridade, 120 - Centro
CEP: 39100-000 - Diamantina - MG
Tel: (38) 3531-9283
capsdiamantina@jknet.com.br
Divinópolis
CAPS II Sersanou
Rua Otoni Olímpio Oliveira, 201 - Universitário
CEP: 35503-426 - Divinópolis - MG
Tel: (37) 3222-3890
semusadivinopolis@bol.com.br
Esmeraldas
CAPS Esmeraldas
Rua Visconde de Caeté, 126 - Centro
CEP: 35740-000 - Esmeraldas - MG
Tel: (31)3522-6036
Espera Feliz
CAPS Espera Feliz
Rua Jovelino Bento, 184 - Área de Lazer
CEP: 36830-000 - Espera Feliz - MG
Tel: (32) 3746-3031
Extrema
CAPS I - Espaço Saudável "Romualdo Martins"
Rua França, s/nº - Engenho da Serra
CEP: 37640-970 - Extrema - MG
Tel: (35) 3435-4587
Formiga
CAPS Formiga
Rua Ides Edson de Resende, 671
CEP: 35570-000 - Formiga - MG
Tel: (37) 3321 1478
Frutal
CAPS II Jesus Souza e Silva
Rua Pio XII, 448
38200-970 - Frutal - MG
Tel: (34) 3423-2610
Governador Valadares
CAPSad Governador Valadares
Rua Ribeiro Junqueira, 140 - Centro
CEP: 35010-230 - Governador Valadares - MG
Tel: (33) 3272-2684
Grão Mogol
CAPS I Direito de Viver
Rua Geraldo Avrelino, 140 - Centro
CEP: 39570-000 - Grão Mogol - MG
Tel: (38) 9906-0046
Ibirité
CAPS I
Rua Chico Mendes, 51 - Cruzeiro
CEP: 32400-000 - Ibirité - MG
Tel: (31) 3533-6068
Inhapim
CAPS I
35330-000 - Inhapim - MG
Tel: (33) 3315-1043
Ipatinga
Clips - Clínica Pisicossocial
Rua Alfredo Feitosa, s/n - Cidade Nobre
CEP: 35162-354 - Ipatinga - MG
Tel: (31) 3829-8485
Itabira
CAPS II de Itabira
Av. Cauê - Campestre
CEP: 35900-000 - Itabira - MG
Tel: (31) 3839-2051
smssaudemental@itabira.mg.gov.br
Itabirito
CAPS I Stabirito
Rua Capitão Serafim, 112 - Sta. Efigênia
35450-000 Itabirito - MG
Tel: (31) 3561-1271
Itaobim
CAPS I Agostinho Patrús
Rua Dirceu Gomes Soares, 86 - Vila Nova
CEP: 39625-000 - Itaobim - MG
Tel: (33) 3734-3248
Janaúba
CAPS Janaúba
Rua Mar.Deodoro da Fonseca, 465 - Centro
CEP: 39440-972 - Janaúba - MG
Tel: (38) 3822-5534
Janaúba
CAPS Rios de Sol
Rua Ferrovia, 453 - Padre Ustáquio
CEP: 39440-972 - Janaúba - MG
Tel: (38) 3821-3186
Jequitinhonha
CAPS I Dr. Evandro Cunha Melo
Jequitinhonha - MG
Tel: (33) 3741-2839
João Monlevade
CAPS II SESAMO - Serviço de Saúde Mental
Av. Laranjeiras , 61 - Baú
CEP: 35930-000 - João Monlevade - MG
Tel: (31) 3851-6069 / 3951-3066
João Pinheiro
CAPS I Alberico Rodrigues
Rua Jovino Silveira, 195 - Centro
CEP: 38770-000 - João Pinheiro - MG
Tel: (38) 3561-5496
Juiz de Fora
CAPS II Casa Viva
Rua São Sebastião, 885 - Centro
CEP: 36013-001 - Juiz de Fora - MG
Tel: (32) 3690-7720
Juiz de Fora
CAPSad Juiz de Fora
Rua Machado Sobrinho, 186 - Alto dos Passos
CEP: 36026-380 - Juiz de Fora - MG
Tel: (32) 3690-8549 / 3690-8550
Lagoa da Prata
CAPS I Bernardo Amorim de Lagoa da Prata
Rua Maria Tereza Winters, 131
CEP: 35590-970 - Lagoa da Prata - MG
Tel: (37) 3261-9588
Lagoa Santa
CAPS I
Av. João Daher, 788 - Centro
CEP: 33400-000 - Lagoa Santa - MG
Tel: (31) 3689-7662
Lagoa Santa
CAPSad
Tebelião José Camilo, 195 - Centro
CEP: 33400-000 - Lagoa Santa - MG
Tel: (31) 3681-8811
Lavras
CAPS II Dr. José Cesar de Moraes
Av. Pedro Salles, 65 - Centro
CEP: 37200-000 - Lavras - MG
Tel: (35) 3694-4083
caps@lavras.mg.gov.br
Lima Duarte
CAPS Casaverta
Rua Manoel Otaviano Ferreira, 214 - Barreira
CEP: 36140-000 - Lima Duarte - MG
Tel: (32) 3281-1124
Manhaçu
CAPS II Nossa Casa
Rua Mellin Abiackel, 600 - Todos os Santos
CEP: 36900-000 - Manhuaçu - MG
Tel: (33) 3332-3663
susmanhuaçu@softhard.com.br
Manhumirim
CAPS I De Volta a Vida
Rua 7 de setembro, 69 - Centro
CEP: 36970-970 - Manhumirim - MG
Tel: (33) 3341-1068
susmanhuaçu@softhard.com.br
Matozinho
CAPS Cidadi
Rua Coronel Custódio Alvarenga, 294 - Centro
CEP: 35720-000 - Matozinho - MG
Tel: (31) 3712-7246
Monte Carmelo
CAPS I Dr. Geraldo Campos Valadares
Av. Dona Clara, 559 - Centro
CEP: 38500-000 - Monte Carmelo - MG
Tel: (34) 3842-8131 / 1492 / 9352
Montes Claros
CAPSad Montes Claros
Rua Camilo Prates, 240 - Centro
CEP: 39400-002 - Montes Claros -MG
Tel: (38) 3229-3461
Muriaé
CAPS Adélia Bizzo Xaia
Av. Getúlio Vargas, 325 - Centro
CEP: 36500-000 - Muriaé - MG
Tel: (32) 3722-2304
Mutum
CAPS I Mutum
Rua Calixto Costa, 259 - Centro
CEP: 36955-000 - Mutum - MG
Tel: (33) 3312-2704
Nova Lima
CAPS II Nova Lima
Rua Augusto Magalhães, 101 - Centro
CEP: 34000-000 - Nova Lima - MG
Tel: (31) 3541-3863
Oliveira
CAPS "Sá Biquinha"
Rua Aexandrino Chagas, 66 - Centro
CEP: 35540-970 - Oliveira - MG
Tel: (37) 3331-5661
Ouro Branco
CAPS Ouro Branco
Rua Travessa Dom Silvério, 41 - Centro
CEP: 36420-000 - Ouro Branco - MG
Tel: (31) 3749-6022
Ouro Preto
CAPS Ouro Preto
Rua Tomé de Vasconcelos, 131 - Água Limpa
CEP: 35400-000 - Ouro Preto - MG
Tel: (31) 3559-3266
Pará de Minas
CERSAM - Pará de Minas
Rua Santa Terezinha, s/n - Bairro JK
CEP: 35660-190 - Pará de Minas - MG
Tel: (37) 3231-7792
Paracatu
CAPS Paracatú
Rua Dr. Seabra, 188 - Santana
CEP: 38600-000 - Paracatu - MG
Tel: (38) 3671-4520
Passos
CAPS Dr. Carlos Luiz Maia
Rua Rio Grande, 370 - Vila Rica
CEP: 37900-000 - Passos - MG
Tel: (35) 3521-4246
Patos de Minas
CAPS Patos de Minas
Rua José Rangel, 43 - Lagoa Grande
CEP: 38700-352 - Patos de Minas - MG
Tel: (34) 3822-9682
Patrocínio
CAPS II Marciano
Rua Olivia Assis, s/n - Marciano Brandão
CEP: 38740-000 - Patrocínio - MG
Tel: (34) 3831-4856
Pedra Azul
CAPS Pedra Azul
Praça Sérgio Cordeiro, 200 - Bonfim
CEP: 39970-000 - Pedra Azul - MG
Tel: (33) 3751-1094
Pedro Leopoldo
CAPS Livremente
Rua Roberto Belisário, 236 - Centro
CEP: 33600-970 - Pedro Leopoldo, MG
Tel: (31) 3662-5067
Perdões
CAPS Nossa Casa
Rua Dulce de Oliveira, 79 - Centro
CEP: 37260-000 - Perdões - MG
Tel: (35) 3864 7260
saudemental@perdoesnet.com.br
Pirapora
CAPS Pirapora
Rua José de Barros Lima, 94 - Industrial
CEP: 39270-000 - Pirapora - MG
Tel: (38) 3743-4416
sesaupmp@interpira.com.br
Ponte Nova
CAPS - Ponte Nova
Praça Getúlio Vargas, 136 - Centro
CEP: 35430-002 - Ponte Nova - MG
Tel: (31) 3817-4475
semsa@pontenet.com.br
Ribeirão das Neves
CAPSad Ribeirão das Neves
Rua Rodolfo Cerqueira, 85 - Centro
CEP: 33880-080 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3624-6867
Ribeirão das Neves
CAPSI - Ribeirão das Neves
Rua Ireno Guimarães, 335- Savassi
CEP: 33880-370 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3624-2717
Ribeirão das Neves
CAPS Renascer
Rua Luiza Augusta Guimarães, 22 - São Pedro
CEP: 33805-550 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3627-7072
Sacramento
CAPS Luis Giani
Rua Tio Adolfo, s/nº - Centro
CEP: 38190-000 - Sacramento - MG
Tel: (34) 3351-4857
smsaude@sacramento.com.br
Salinas
CAPS I
Av. Leão Vittencourt, 67 - Centro
CEP: 39560-970 - Salinas - MG
Tel: (38) 3841-1056
Santa Margarida
CAPS I Projeto Amor
Rua Matildes Vieira, s/nº
CEP: 36910-970 - Santa Margarida - MG
Tel: (31) 3875-1808
Santa Rita do Sapucaí
CAPS Santa Rita do Sapucaí
Rua Capitão Vicente Ribeiro do Vale, 246 - Centro
CEP: 37540-000 - Santa Rita do Sapucaí - MG
Tel: (35) 3471-3740
Santo Antônio do Amparo
CAPS I Dr. Armando Leite Naves
Rua Patrícia Avelar Lage
CEP: 37262-970 - Santo Antônio do Amparo - MG
Tel: (35) 38631473
Santo Antônio do Monte
CAPS I Vida
Av. Antônio Bolina, 267 - Centro
CEP: 35560-970 - Santo Antônio do Monte - MG
Tel: (37) 32812086
Santos Dumont
CAPS Dr. Carlos Pereira da Costa
BR 499, Km 2 Anexo ao Seminário Seráfico - Santo Antônio
CEP: 36240-000 - Santos Dumont - MG
Tel: (32) 3251-0004
São Francisco
CAPS São Francisco
Rua Domingos do Prado, 1401 - Bandeirantes
CEP: 39300-000 - São Francisco - MG
Tel: (38) 3631-3879
São João del Rei
CPAS Del Rei
Av. Luiz Giarola, 1055 - Colônia do Marçal
CEP: 36302-260 - S. João del Rei - MG
Tel: (32) 3372-5486
São Lourenço
CAPSad
Rua Joé Simeão Dutra, 90 - Nossa Senhora de Lourdes
CEP: 37470-000 - São Lourenço - MG
Tel: (35) 3331-8378
saude-se@hotmail.com
São Lourenço
CAPS II
Rua Joé Simeão Dutra, 90 - Nossa Senhora de Lourdes
CEP: 37470-970 - São Lourenço - MG
Tel: (35) 88345106
saude-se@hotmail.com
São Vicente de Minas Gerais
CAPS I Paulo Oliveira
CEP: 35707-000 - Vicente de Minas Gerais - MG
Tel: (35) 3323-2014
saude-se@hotmail.com
Sete Lagoas
CAPSI Sete Lagoas
Rua Floriano Peixoto, 259 - Centro
CEP: 35700-048 - Sete Lagoas - MG
Tel: (31) 3772-1371
Sete Lagoas
CAPS II Emiliano Tolentino
Rua Major Castanheiras, 116 - Centro
CEP: 35700-071 - Sete Lagoas - MG
Tel: (31) 3773-3244
Taiobeiras
CAPS Taiobeiras
Rua dos Pereiras, 483 - Centro
CEP: 39550-000 - Taiobeiras - MG
Tel: (38) 3845-3207
Teófilo Otoni
CAPS Kátia Ruas
Rua Adalberto Hollerbech, 200 - São Jacinto
CEP: 39801-258 - Teófilo Otoni - MG
Tombos
CAPS Tombos - "Viver em Liberdade"
Rua Barão de São Francisco, 649
CEP: 36844-970 - Tombos - MG
Tel: (32) 3751-1328
Três Pontas
Prefeito Manoel Jacinto de Bareu Flho (Nelito)
Rua Dr. Oswaldo Campos Reis, 13 - São Francisco de Assis
CEP: 37190-000 - Três Pontas - MG
Tel: (35) 3266-1076
caps@trespontas.mg.gov.br
Ubá
CAPS Guida Sollero
Rua Farmacéutico Mario de Azevedo, 460 - Jardim Glória
CEP: 36500-000 - Ubá - MG
Tel: (32) 3539-6183
smspsuba@uai.com.br
Uberaba
CAPS ad Uberaba
Rua Vigário Silva, 561 - Centro
CEP: 38010-130 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3332-7257
Uberaba
CAPSI CRIA
Rua dos Andradas, 211 - Abadia
CEP: 38025-200 - Uberaba -MG
Tel: (34) 3312-7253
Uberaba
CAPS Maria Boneca
Rua Capitas Domingos, 418 - Nossa Sennhora D'Abadia
CEP: 38025-010 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3333-0906
Uberaba
CAPS II DR. Inácio Ferreira
Rua Irmão Afonso, 197 - Merces
CEP: 38060-360 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3312-0414
Uberlândia
CAPSI Uberlândia - NAPS Infantil
Av. João Pinheiro, 1717 - Aparecida
CEP: 38405-310 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3210-0046
Uberlândia
CAPSad
Rua Genarino Cazabona, 826 - Luizote de Freitas
CEP: 38414-294 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3223-9380
Uberlândia
CAPSad Uberlândia
Av. Frederico Tibério, 1042 - Tibério
CEP: 38405-074 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3226-2276
Varginha
CAP II
Rua Aristides Paiva, 130 - Vila Paiva
CEP: 37018-620 - Uberlândia - MG
Tel: (35) 3690-2228
Várzea da Palma
CAPS Várzea da Palma
Rua Oswaldo Cruz, 1238 - Pinlar I
CEP: 39260-000 - Várzea da Palma - MG
Tel: (38) 3731-4779
caps.universo@varzeadapalma.mg.gov.br
Várzea da Palma
CAPSad Dr. Amadeu Passos
Rua Alvarenga Peixoto, 1070 - Pinlar I
CEP: 39000-260 - Várzea da Palma - MG
Tel: (38) 3731-3822
caps.universo@varzeadapalma.mg.gov.br
Vespasiano
CAPS Vespasiano
Rua Dona Mariana da Costa, 346
CEP: 33200-000 - Vespasiano - MG
Tel: (31) 3622-2083
Vespasiano
CAPSad
Rua Capelhinha,s/nº - Antigos
CEP: 33200-000 - Vespasiano - MG
Tel: (31) 3622-2083
Viçosa
CAPS I Despertar
Rua Silvio Romeu, 818 - Ramos
CEP: 36570-000 - Viçosa - MG
Tel: (31) 3892-6013
CAPSi Infanto Juvenil
Rua Jacarandas, 56 - Eldorado
CEP: 32310-340 - Contagem - MG
Tel: (31) 3356-3307
Coronel Fabriciano
CASSAM Coronel Fabriciano
Rua Vale dos Tocantins,51 - Morada do Vale
CEP: 35171-175 - Coronel Fabriciano - MG
Tel: (31) 3846-7717
Curvelo
CAPS Curvelo
Praça Voluntários da Pátria, 115 - Centro
CEP: 35790-000 - Curvelo - MG
Tel: (38) 3722-6831
Diamantina
CAPS Renascer
Rua da Caridade, 120 - Centro
CEP: 39100-000 - Diamantina - MG
Tel: (38) 3531-9283
capsdiamantina@jknet.com.br
Divinópolis
CAPS II Sersanou
Rua Otoni Olímpio Oliveira, 201 - Universitário
CEP: 35503-426 - Divinópolis - MG
Tel: (37) 3222-3890
semusadivinopolis@bol.com.br
Esmeraldas
CAPS Esmeraldas
Rua Visconde de Caeté, 126 - Centro
CEP: 35740-000 - Esmeraldas - MG
Tel: (31)3522-6036
Espera Feliz
CAPS Espera Feliz
Rua Jovelino Bento, 184 - Área de Lazer
CEP: 36830-000 - Espera Feliz - MG
Tel: (32) 3746-3031
Extrema
CAPS I - Espaço Saudável "Romualdo Martins"
Rua França, s/nº - Engenho da Serra
CEP: 37640-970 - Extrema - MG
Tel: (35) 3435-4587
Formiga
CAPS Formiga
Rua Ides Edson de Resende, 671
CEP: 35570-000 - Formiga - MG
Tel: (37) 3321 1478
Frutal
CAPS II Jesus Souza e Silva
Rua Pio XII, 448
38200-970 - Frutal - MG
Tel: (34) 3423-2610
Governador Valadares
CAPSad Governador Valadares
Rua Ribeiro Junqueira, 140 - Centro
CEP: 35010-230 - Governador Valadares - MG
Tel: (33) 3272-2684
Grão Mogol
CAPS I Direito de Viver
Rua Geraldo Avrelino, 140 - Centro
CEP: 39570-000 - Grão Mogol - MG
Tel: (38) 9906-0046
Ibirité
CAPS I
Rua Chico Mendes, 51 - Cruzeiro
CEP: 32400-000 - Ibirité - MG
Tel: (31) 3533-6068
Inhapim
CAPS I
35330-000 - Inhapim - MG
Tel: (33) 3315-1043
Ipatinga
Clips - Clínica Pisicossocial
Rua Alfredo Feitosa, s/n - Cidade Nobre
CEP: 35162-354 - Ipatinga - MG
Tel: (31) 3829-8485
Itabira
CAPS II de Itabira
Av. Cauê - Campestre
CEP: 35900-000 - Itabira - MG
Tel: (31) 3839-2051
smssaudemental@itabira.mg.gov.br
Itabirito
CAPS I Stabirito
Rua Capitão Serafim, 112 - Sta. Efigênia
35450-000 Itabirito - MG
Tel: (31) 3561-1271
Itaobim
CAPS I Agostinho Patrús
Rua Dirceu Gomes Soares, 86 - Vila Nova
CEP: 39625-000 - Itaobim - MG
Tel: (33) 3734-3248
Janaúba
CAPS Janaúba
Rua Mar.Deodoro da Fonseca, 465 - Centro
CEP: 39440-972 - Janaúba - MG
Tel: (38) 3822-5534
Janaúba
CAPS Rios de Sol
Rua Ferrovia, 453 - Padre Ustáquio
CEP: 39440-972 - Janaúba - MG
Tel: (38) 3821-3186
Jequitinhonha
CAPS I Dr. Evandro Cunha Melo
Jequitinhonha - MG
Tel: (33) 3741-2839
João Monlevade
CAPS II SESAMO - Serviço de Saúde Mental
Av. Laranjeiras , 61 - Baú
CEP: 35930-000 - João Monlevade - MG
Tel: (31) 3851-6069 / 3951-3066
João Pinheiro
CAPS I Alberico Rodrigues
Rua Jovino Silveira, 195 - Centro
CEP: 38770-000 - João Pinheiro - MG
Tel: (38) 3561-5496
Juiz de Fora
CAPS II Casa Viva
Rua São Sebastião, 885 - Centro
CEP: 36013-001 - Juiz de Fora - MG
Tel: (32) 3690-7720
Juiz de Fora
CAPSad Juiz de Fora
Rua Machado Sobrinho, 186 - Alto dos Passos
CEP: 36026-380 - Juiz de Fora - MG
Tel: (32) 3690-8549 / 3690-8550
Lagoa da Prata
CAPS I Bernardo Amorim de Lagoa da Prata
Rua Maria Tereza Winters, 131
CEP: 35590-970 - Lagoa da Prata - MG
Tel: (37) 3261-9588
Lagoa Santa
CAPS I
Av. João Daher, 788 - Centro
CEP: 33400-000 - Lagoa Santa - MG
Tel: (31) 3689-7662
Lagoa Santa
CAPSad
Tebelião José Camilo, 195 - Centro
CEP: 33400-000 - Lagoa Santa - MG
Tel: (31) 3681-8811
Lavras
CAPS II Dr. José Cesar de Moraes
Av. Pedro Salles, 65 - Centro
CEP: 37200-000 - Lavras - MG
Tel: (35) 3694-4083
caps@lavras.mg.gov.br
Lima Duarte
CAPS Casaverta
Rua Manoel Otaviano Ferreira, 214 - Barreira
CEP: 36140-000 - Lima Duarte - MG
Tel: (32) 3281-1124
Manhaçu
CAPS II Nossa Casa
Rua Mellin Abiackel, 600 - Todos os Santos
CEP: 36900-000 - Manhuaçu - MG
Tel: (33) 3332-3663
susmanhuaçu@softhard.com.br
Manhumirim
CAPS I De Volta a Vida
Rua 7 de setembro, 69 - Centro
CEP: 36970-970 - Manhumirim - MG
Tel: (33) 3341-1068
susmanhuaçu@softhard.com.br
Matozinho
CAPS Cidadi
Rua Coronel Custódio Alvarenga, 294 - Centro
CEP: 35720-000 - Matozinho - MG
Tel: (31) 3712-7246
Monte Carmelo
CAPS I Dr. Geraldo Campos Valadares
Av. Dona Clara, 559 - Centro
CEP: 38500-000 - Monte Carmelo - MG
Tel: (34) 3842-8131 / 1492 / 9352
Montes Claros
CAPSad Montes Claros
Rua Camilo Prates, 240 - Centro
CEP: 39400-002 - Montes Claros -MG
Tel: (38) 3229-3461
Muriaé
CAPS Adélia Bizzo Xaia
Av. Getúlio Vargas, 325 - Centro
CEP: 36500-000 - Muriaé - MG
Tel: (32) 3722-2304
Mutum
CAPS I Mutum
Rua Calixto Costa, 259 - Centro
CEP: 36955-000 - Mutum - MG
Tel: (33) 3312-2704
Nova Lima
CAPS II Nova Lima
Rua Augusto Magalhães, 101 - Centro
CEP: 34000-000 - Nova Lima - MG
Tel: (31) 3541-3863
Oliveira
CAPS "Sá Biquinha"
Rua Aexandrino Chagas, 66 - Centro
CEP: 35540-970 - Oliveira - MG
Tel: (37) 3331-5661
Ouro Branco
CAPS Ouro Branco
Rua Travessa Dom Silvério, 41 - Centro
CEP: 36420-000 - Ouro Branco - MG
Tel: (31) 3749-6022
Ouro Preto
CAPS Ouro Preto
Rua Tomé de Vasconcelos, 131 - Água Limpa
CEP: 35400-000 - Ouro Preto - MG
Tel: (31) 3559-3266
Pará de Minas
CERSAM - Pará de Minas
Rua Santa Terezinha, s/n - Bairro JK
CEP: 35660-190 - Pará de Minas - MG
Tel: (37) 3231-7792
Paracatu
CAPS Paracatú
Rua Dr. Seabra, 188 - Santana
CEP: 38600-000 - Paracatu - MG
Tel: (38) 3671-4520
Passos
CAPS Dr. Carlos Luiz Maia
Rua Rio Grande, 370 - Vila Rica
CEP: 37900-000 - Passos - MG
Tel: (35) 3521-4246
Patos de Minas
CAPS Patos de Minas
Rua José Rangel, 43 - Lagoa Grande
CEP: 38700-352 - Patos de Minas - MG
Tel: (34) 3822-9682
Patrocínio
CAPS II Marciano
Rua Olivia Assis, s/n - Marciano Brandão
CEP: 38740-000 - Patrocínio - MG
Tel: (34) 3831-4856
Pedra Azul
CAPS Pedra Azul
Praça Sérgio Cordeiro, 200 - Bonfim
CEP: 39970-000 - Pedra Azul - MG
Tel: (33) 3751-1094
Pedro Leopoldo
CAPS Livremente
Rua Roberto Belisário, 236 - Centro
CEP: 33600-970 - Pedro Leopoldo, MG
Tel: (31) 3662-5067
Perdões
CAPS Nossa Casa
Rua Dulce de Oliveira, 79 - Centro
CEP: 37260-000 - Perdões - MG
Tel: (35) 3864 7260
saudemental@perdoesnet.com.br
Pirapora
CAPS Pirapora
Rua José de Barros Lima, 94 - Industrial
CEP: 39270-000 - Pirapora - MG
Tel: (38) 3743-4416
sesaupmp@interpira.com.br
Ponte Nova
CAPS - Ponte Nova
Praça Getúlio Vargas, 136 - Centro
CEP: 35430-002 - Ponte Nova - MG
Tel: (31) 3817-4475
semsa@pontenet.com.br
Ribeirão das Neves
CAPSad Ribeirão das Neves
Rua Rodolfo Cerqueira, 85 - Centro
CEP: 33880-080 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3624-6867
Ribeirão das Neves
CAPSI - Ribeirão das Neves
Rua Ireno Guimarães, 335- Savassi
CEP: 33880-370 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3624-2717
Ribeirão das Neves
CAPS Renascer
Rua Luiza Augusta Guimarães, 22 - São Pedro
CEP: 33805-550 - Ribeirão das Neves - MG
Tel: (31) 3627-7072
Sacramento
CAPS Luis Giani
Rua Tio Adolfo, s/nº - Centro
CEP: 38190-000 - Sacramento - MG
Tel: (34) 3351-4857
smsaude@sacramento.com.br
Salinas
CAPS I
Av. Leão Vittencourt, 67 - Centro
CEP: 39560-970 - Salinas - MG
Tel: (38) 3841-1056
Santa Margarida
CAPS I Projeto Amor
Rua Matildes Vieira, s/nº
CEP: 36910-970 - Santa Margarida - MG
Tel: (31) 3875-1808
Santa Rita do Sapucaí
CAPS Santa Rita do Sapucaí
Rua Capitão Vicente Ribeiro do Vale, 246 - Centro
CEP: 37540-000 - Santa Rita do Sapucaí - MG
Tel: (35) 3471-3740
Santo Antônio do Amparo
CAPS I Dr. Armando Leite Naves
Rua Patrícia Avelar Lage
CEP: 37262-970 - Santo Antônio do Amparo - MG
Tel: (35) 38631473
Santo Antônio do Monte
CAPS I Vida
Av. Antônio Bolina, 267 - Centro
CEP: 35560-970 - Santo Antônio do Monte - MG
Tel: (37) 32812086
Santos Dumont
CAPS Dr. Carlos Pereira da Costa
BR 499, Km 2 Anexo ao Seminário Seráfico - Santo Antônio
CEP: 36240-000 - Santos Dumont - MG
Tel: (32) 3251-0004
São Francisco
CAPS São Francisco
Rua Domingos do Prado, 1401 - Bandeirantes
CEP: 39300-000 - São Francisco - MG
Tel: (38) 3631-3879
São João del Rei
CPAS Del Rei
Av. Luiz Giarola, 1055 - Colônia do Marçal
CEP: 36302-260 - S. João del Rei - MG
Tel: (32) 3372-5486
São Lourenço
CAPSad
Rua Joé Simeão Dutra, 90 - Nossa Senhora de Lourdes
CEP: 37470-000 - São Lourenço - MG
Tel: (35) 3331-8378
saude-se@hotmail.com
São Lourenço
CAPS II
Rua Joé Simeão Dutra, 90 - Nossa Senhora de Lourdes
CEP: 37470-970 - São Lourenço - MG
Tel: (35) 88345106
saude-se@hotmail.com
São Vicente de Minas Gerais
CAPS I Paulo Oliveira
CEP: 35707-000 - Vicente de Minas Gerais - MG
Tel: (35) 3323-2014
saude-se@hotmail.com
Sete Lagoas
CAPSI Sete Lagoas
Rua Floriano Peixoto, 259 - Centro
CEP: 35700-048 - Sete Lagoas - MG
Tel: (31) 3772-1371
Sete Lagoas
CAPS II Emiliano Tolentino
Rua Major Castanheiras, 116 - Centro
CEP: 35700-071 - Sete Lagoas - MG
Tel: (31) 3773-3244
Taiobeiras
CAPS Taiobeiras
Rua dos Pereiras, 483 - Centro
CEP: 39550-000 - Taiobeiras - MG
Tel: (38) 3845-3207
Teófilo Otoni
CAPS Kátia Ruas
Rua Adalberto Hollerbech, 200 - São Jacinto
CEP: 39801-258 - Teófilo Otoni - MG
Tombos
CAPS Tombos - "Viver em Liberdade"
Rua Barão de São Francisco, 649
CEP: 36844-970 - Tombos - MG
Tel: (32) 3751-1328
Três Pontas
Prefeito Manoel Jacinto de Bareu Flho (Nelito)
Rua Dr. Oswaldo Campos Reis, 13 - São Francisco de Assis
CEP: 37190-000 - Três Pontas - MG
Tel: (35) 3266-1076
caps@trespontas.mg.gov.br
Ubá
CAPS Guida Sollero
Rua Farmacéutico Mario de Azevedo, 460 - Jardim Glória
CEP: 36500-000 - Ubá - MG
Tel: (32) 3539-6183
smspsuba@uai.com.br
Uberaba
CAPS ad Uberaba
Rua Vigário Silva, 561 - Centro
CEP: 38010-130 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3332-7257
Uberaba
CAPSI CRIA
Rua dos Andradas, 211 - Abadia
CEP: 38025-200 - Uberaba -MG
Tel: (34) 3312-7253
Uberaba
CAPS Maria Boneca
Rua Capitas Domingos, 418 - Nossa Sennhora D'Abadia
CEP: 38025-010 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3333-0906
Uberaba
CAPS II DR. Inácio Ferreira
Rua Irmão Afonso, 197 - Merces
CEP: 38060-360 - Uberaba - MG
Tel: (34) 3312-0414
Uberlândia
CAPSI Uberlândia - NAPS Infantil
Av. João Pinheiro, 1717 - Aparecida
CEP: 38405-310 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3210-0046
Uberlândia
CAPSad
Rua Genarino Cazabona, 826 - Luizote de Freitas
CEP: 38414-294 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3223-9380
Uberlândia
CAPSad Uberlândia
Av. Frederico Tibério, 1042 - Tibério
CEP: 38405-074 - Uberlândia - MG
Tel: (34) 3226-2276
Varginha
CAP II
Rua Aristides Paiva, 130 - Vila Paiva
CEP: 37018-620 - Uberlândia - MG
Tel: (35) 3690-2228
Várzea da Palma
CAPS Várzea da Palma
Rua Oswaldo Cruz, 1238 - Pinlar I
CEP: 39260-000 - Várzea da Palma - MG
Tel: (38) 3731-4779
caps.universo@varzeadapalma.mg.gov.br
Várzea da Palma
CAPSad Dr. Amadeu Passos
Rua Alvarenga Peixoto, 1070 - Pinlar I
CEP: 39000-260 - Várzea da Palma - MG
Tel: (38) 3731-3822
caps.universo@varzeadapalma.mg.gov.br
Vespasiano
CAPS Vespasiano
Rua Dona Mariana da Costa, 346
CEP: 33200-000 - Vespasiano - MG
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Vespasiano
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Rua Capelhinha,s/nº - Antigos
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